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Saudades cariocas
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Lúcio Brasileiro é memória viva da sociedade fortalezense. Mantém coluna diária no O POVO e programa na Rádio O POVO CBN. É apontado como o jornalista diário mais antigo do mundo.

Lúcio Brasileiro comportamento

Saudades cariocas

Tipo Opinião
 PROTAGONISTA literária da semana no Ideal, Gizela Costa, entre Mônica Arruda e Lúcia Mello (Foto: acervo pessoal)
Foto: acervo pessoal PROTAGONISTA literária da semana no Ideal, Gizela Costa, entre Mônica Arruda e Lúcia Mello

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Está pra fazer 35 que não baixo no Rio de Janeiro, tendo sido a última vez quando das Bodas da grande amiga Maristher Gentil e Luciano, na Igreja da Candelária.

O espaço de hoje pretende reviver os locais e as pessoas que representaram bons momentos em minhas estadas, mais ou menos frequentes.

Bar do Copacabana Palace, onde quase saí aos tabefes com jornalista então treinador da Seleção, João Saldanha.

Hotel Serrador, na Cinelândia.

Boate Sacha's, no Leme, com ele próprio no piano, e paraibano Aristides no bar, de quem me tornei amigo, que sempre encontrava um restinho nas garrafas para prover minha liseira.

Balaio, do Leme Palace, onde encontrei Glorita Silva, primeira mulher do Régis Jucá, que fazia tempão não via.

General Severiano, campo do Botafogo, onde ainda assisti Nilton Santos jogar.

Suíte 800, toda dourada, do Hotel Glória, onde o meu grande amigo e protetor Eduardo Tapajós, gerente geral e depois proprietário, me hospedou a leite de pato (sem desembolsar níquel), durante um quarto de século.

Parque Recreio, nas Laranjeiras, onde meu anfitrião, José Maria Vidal, irmão sobrevivente da Yolanda Queiroz, que me hospedava, me levava pra almoçar todo dia, pois não tinha cozinheira.

Canadá de Luxo, central da moda brasileira, pelas mãos do Zacarias do Rego Monteiro, um lendário pierrô do Baile Carnavalesco do Municipal.

Aeroporto Santos Dumont, onde desembarquei, em minha primeira ida ao Rio.

Apartamento de Virgílio Távora e dona Luíza, na Princesa Isabel, onde acompanhei ele e Aécio de Borba estruturando o I Veterado.

Butique Elle et Louis.

Sapatos feitos à mão, no começo da Barata Ribeiro.

Por duas vezes, o Country, clube mais fechado do Brasil.

Estação da Central, onde, depois de descer do avião, vindo de Fortaleza, tomava um trem noturno para São Paulo.

Bar Crazy Rabbit, que não existe mais, na saída do túnel, onde assisti à derrota do Brasil pra Portugal, no Mundial da Inglaterra, com Pelé e tudo.

Hotel Trocadero, na Atlântica, que inaugurei no Desfile Bangu de 1958.

Conselheiro Lafayete, 94, ap 501, endereço do entalhador Batista e sua adorável Mady Benzecry, que se tornou minha grande amiga, onde convivi com o diplomata Vítor de Carvalho, que, sob o pseudônimo de Marcos André, brindava leitores de O Globo com deliciosas crônicas.

 

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