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A paixão por Fortaleza está viva
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Adailma Mendes é editora-chefe de Economia do O POVO. Já foi editora-executiva de Cidades e do estúdio de branded content e negócios, além de repórter de Economia

A paixão por Fortaleza está viva

O álbum Fortaleza Ilustrada, lançado em abril, em comemoração aos 295 anos de Fortaleza, merece destaque. O trabalho, organizado por Raymundo Neto, é resultado da união de visões e afetos de 86 autores (escritores/artistas visuais)
Quadro
Foto: Reprodução Ana Maria Carvalhedo Quadro "Mara Hope" de Ana Maria Carvalhedo

No último fim de semana, tive mais uma vez a prova de que existe amor por Fortaleza e por seus símbolos. A partir do desejo de ter em casa quadros que trouxessem o Mara Hope, a Ponte dos Ingleses e o Edifício São Pedro pintados a óleo em uma parede da sala, acabei por conseguir concretizar os planos. Foram fotos e fotos sendo separadas e conversas com a artista plástica Ana Maria Carvalhedo até o nascimento dos três quadros.

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Quando prontos, foi inevitável não correr para as mídias sociais e celebrar o trabalho. Antes até da chegada em minha casa, o quadro com o Mara Hope, navio encalhado na costa da capital cearense desde 1985, próximo ao Marina Park Hotel, foi protagonista de vídeo da galeria Zarteen, da qual faz parte Ana Maria. E o que aconteceu? Mais de mil visualizações em menos de 24 horas no Reels do Instagram.

 

A história é bem pessoal, eu sei, mas fácil me veio à memória outros acontecimentos que trago comigo como prova do interesse por essa nossa Terra da Luz. Um registro também recente foi o interesse pelo livro da Fundação Demócrito Rocha, o álbum Fortaleza Ilustrada, lançado em abril, em comemoração aos 295 anos da Cidade.

O trabalho, organizado por Raymundo Neto, é resultado da união de visões e afetos de 86 autores (escritores/artistas visuais). São 120 páginas de pura nostalgia e beleza por 43 bens da Capital, que como lista matéria do O POVO na ocasião da estreia da obra, “vai dos festejos de São Pedro dos Pescadores ao Cineteatro São Luiz, passando pelo Bar Avião e a Farmácia Oswaldo Cruz”.

(Foto: )

Amigos próximos me perguntavam como adquirir o livro e soltavam elogios de toda natureza. O resultado foi que já comprei três deles e não resisti em presenteá-los. Agora ainda preciso comprar o que ficará comigo, pelo menos até um próximo apaixonado por nossas belezas também me pedir.

Ainda neste pequeno baú que resolvi abrir para refletir sobre esse amor por Fortaleza, lembrei de um projeto construído a muitas mãos anos atrás no núcleo de revistas do Grupo O POVO. Queríamos fazer algo que falasse de pontos turísticos de Fortaleza, mas não somente para quem vinha de fora.

Queríamos falar para o fortalezense. A ideia colocada em prática foi organizar dicas de passeios possíveis de serem feitos ao longo de um dia, ou parte dele, em distintos bairros da Cidade. O que temos por descobrir em Messejana, Varjota, Parquelândia. Mais uma vez, foram muitos os acessos, superando até as notícias quentes do O POVO Online. Pena que o trabalho não esteja mais disponível na internet.

O que essas três historinhas me mostram é que, quando damos luz às coisas belas que estão em nossa Cidade, sempre há os que contemplem e celebrem tais belezas do nosso lugar.

E como essa paixão existe e está viva, o meu desejo é que ela também sirva para nos fazer mais atuantes em preservar o que ainda temos. Que nossas “curtidas” não sejam apenas nas mídias sociais, mas nos atos de cuidado e na cobrança junto às instituições responsáveis por preservar e valorizar nossas riquezas naturais, símbolos e espaços públicos.   

Foto do Adailma Mendes

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