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Brasileirão no país dos Atléticos: Fortaleza contra o Mineiro, Ceará contra o Paranaense
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Colunista do O POVO, Alan Neto é o mais polêmico jornalista esportivo do Ceará. É comandante-mor do Trem Bala, na rádio O POVO/CBN e na TV Ceará. Aos domingos, sua coluna traz os bastidores da política e variedades.

Alan Neto esportes

Brasileirão no país dos Atléticos: Fortaleza contra o Mineiro, Ceará contra o Paranaense

Tipo Notícia

.SAI um Atlético, entra outro. Ou seja. O mineiro enfrentou o Fortaleza ontem à noite. Hoje, será a vez do paranaense se confrontar com o Ceará em seu estádio. Aliás, no futebol brasileiro há uma floresta de Atléticos.

.PARANAENSE quer diferenciar dos demais, ao colocar a letra H entre uma consonante e uma vogal, quem sabe, fazer charminho. Não muda, contudo a pronuncia, nem faz torcer a língua.

.EXISTEM Atléticos pra todos os gostos. Aqui também tem um, o Cearense, que mudou o rótulo do Uniclinic pra não ser confundido com o hospital que o terceirizou por dez anos. O dono é o Arigol, hoje no futebol da Rússia.

.PERSPICAZ Miguel Júnior, o mais expedito dos nossos setoristas, conseguiu fazer levantamento de Atléticos espalhados em todo o território brasileiro. Pasmem. Chegou a conclusão de eles existirem em nada menos do que 19 Estados. É vero.

.CONCLUIU que só em 7 Estados brasileiros, e mais Distrito Federal, não há um Atlético fazendo alguma travessura. Mas não conseguiu descobrir a razão da preferência pelo nome Atlético, embora haja casos, qual o Ferroviário, em que o "Atlético" faz ponte entre o nome principal e o "Clube" em seu final.

PROTESTO

.APROVEITO o embalo pra protestar mais uma vez. Há 3 anos resolveram mudar o padrão das camisas do Ferroviário, cópia fiel do São Paulo, trazida pelo fundador Waldemar Caracas, que era torcedor são-paulino, resolveu homenageá-lo.

.TANTAS mudanças de diretorias, uma delas resolveu mudar o padrão, um símbolo eterno do clube, por uma com faixas, imitando o Vasco da Gama. Um desses aventureiros que se apossaram do clube num momento de crise. Deu na cabeça de promover uma mudança radical. Um imbecil de marca maior.

.DEPOIS daí, mexeram tanto no padrão da camisa tradicional que hoje não se sabe definir bem o que, afinal, é aquilo ali, mais parecendo um abadá dos Fortais da vida. Um horror.

.AQUELA camisa não me representa, nem aos meus amigos Ruy do Ceará, José Rego, irmãos Pamplona, Elzir Cabral, Caracol, Porfírio Sampaio, tantos outros que fizeram a história do I Love You Ferrão.

OLHO NO COFRE

.POR baixo, com presença de público, aquele jogo de ontem à noite (Fortaleza x Atlético-MG) teria rondado a casa dos 40 mil torcedores. Menos pela importância do jogo, muito mais pelo horário criminoso de 21h30min, que deixa o torcedor à sanha de assaltantes, sem menor segurança, pois policiamento é só da boca pra fora.

GRITO DE GUERRA

.SAMPAOLI, técnico do Atlético-MG, parece ser movido a eletricidade. Não para um só instante, raramente pra beber água, às pressas de um lado para o outro, aos gritos — "Vamos atacar, mexam-se, vamos buscar o gol".

REI DAS TATUAGENS

.HÁ uma outra particularidade no famoso técnico argentino. Qual, cara-pálida? Um dos raros a ter o corpo quase todo tatuado, a partir dos dois braços. Nada contra, mas cabe perguntinha ingênua. O que leva um técnico de futebol a se tatuar todo?

GOSTO DE CADA UM

.INSTILE-SE mais uma. Qual? Ele veste a vestimenta oficial do clube, o que não ocorre com Ceni, que, além de não ter tatuagens, a cada jogo apresenta-se com visual diferente. Se pinta o cabelo ou não, aí é questão de vaidade. E o que não é?

LINHA DIRETA

.CONTA da maratona alucinante do Brasileirão, visando também poupar os jogadores do senta-levanta nos aeroportos, diretoria do Ceará resolveu fretar voo direto após a partida de hoje em Curitiba. Sacará dos seus cofres R$ 150 mil, para um voo que demanda, sem escalas, algo em torno de 4 horas. Com isso evita as tradicionais reclamações do chamado cansaço de viagem, subindo e descendo nas conexões.

OS CONDENADOS

.QUEM disser que técnico de futebol não tem seus preferidos erra feio. Dois exemplos. Ceará revelou o ponta Rick, vindo das bases. Guto que não gosta de pontas, simplesmente o alijou da sua lista. Inodoro Lima tem vez com ele, menos o coitado do Rick, joia alvinegra.

.CENI não foge ao estilo. Enterrou de vez o atacante Éderson. Não há meio de escalá-lo. Pode ir no banco. Entrar, não entra. Outro caso, muito parecido é do goleiro Boeck. Nem no banco vai. Ceni tomou por ele implicância do tamanho do Pici...

 

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