.NÃO bastasse tanta coisa que se passa no Fortaleza, agora foi a vez de toda comissão técnica, a partir de Enderson Moreira e auxiliares, contraírem a Covid-19. Serão 10 fora de qualquer atividade em total isolamento.

.ATÉ lá, o Fortaleza terá enfrentado um ou dois adversários, primeiro da fila o Atlético-MG, dentro do Mineirão, domingo que vem.

.QUAL seria a solução? Dentre tantas que Enderson poderia orientar o time on-line, logo descartada por motivos óbvios. Se com ele presencialmente já está do jeito que está, imaginem de forma virtual?

SOLUÇÃO CASEIRA

.CORRE daqui, corre ali, em busca de uma solução, até Felipão foi aventado. Como, se ele acabara de enterrar definitivamente o Cruzeiro, após ser contratado como salvação? Ao contrário, acabou de enterrá-lo.

.ALÉM do mais, muito caro, onerando a folha tricolor. O jeito foi recorrer mesmo a uma solução caseira, Léo Porto, que nenhum torcedor conhece e raros da imprensa também. Prazer.

.PROCEDE da época do Hélio dos Anjos, quando era analista, passando pelo Dorival Jr, que estava lá no Pici e assumiu o time.

.COMO técnico, pra valer, no comando do Fortaleza será sua primeira experiência. Um risco que tem duas vertentes. A primeira que consiga ser melhor que o Enderson. A outra que o time não saia do mesmo lugar onde agoniza atualmente, a procura de uma tábua de salvação.

DE PARTIDA

.EM meio a toda essa turbulência, o Flamengo pediu a devolução do Yuri César, por ter negociado seu passe para os Emirados Árabes, cemitério de vários jogadores, mas onde o petrodólar corre à vontade.

.AO Fortaleza, o consolo de que não ficará de mãos abanando. Por conta de um tal "direito de vitrine", por expor o atleta, receberá em torno de R$ 1,5 milhão, que não paga, sequer, a metade da folha tricolor. Vale, pode ser?

.QUANTO a Yuri César, aquele tipo de jogar em rompantes, quer dizer, uma partida ele estoura, na hora se apaga. Dele o Tricolor não sentirá a menor falta.

PREMIAÇÃO EXTRA

.VENCER o Palmeiras, chegar ao número mágico dos 45 pontos, garantiu participação no próximo Brasileirão, agora em busca da Libertadores, merece premiação extra.

.AFORA o bicho molhado, entregue no vestiário após o jogo, os jogadores do Ceará ganharam dois dias de folga para fazer o que bem entenderem, ao lado de suas famílias, ou não, só retornando aos treinamentos a partir de hoje.

.OS solteiros, com especialidade, adoraram. Como a noite é uma criança, fartaram-se à valer. A conta já estava paga.

CONTRA OU A FAVOR?

.NOVO Secretário de Esportes da Prefeitura, Ozires Pontes, já chegou dizendo a que veio.

.PROPÔS a mudança do gramado do PV, todo dizimado por conta do hospital de campanha, para grama sintética, cujo serviço seria bem mais rápido e prático.

.IDEIA, embora não sendo pioneira, não deixa de ser válida. Os clubes, contudo, rejeitaram-na alegando que os jogadores não estão acostumados a jogar neste tipo de grama, embora as despesas não fossem deles e o PV pouco usado é.

.NA Europa, a maioria dos gramados são de grama sintética, embora de outra qualidade. Até hoje nenhum clube reclamou. Aqui, no Brasil, dois exemplos - Athletico-PR e o Allianz Parque, do Palmeiras. Nenhuma reclamação.

.AQUI, já se usa a grama sintética nas incontáveis Areninhas, bendita obra deixada pelo ex-prefeito Roberto Cláudio, a partir do tradicional Campo do América. Depois daí espraiou-se.

.NÃO se tem notícia que os peladeiros tenham reclamado de nada. Eu, com a caneta do Ozires na mão, faria no peito e na marra. Os insatisfeitos que fossem reclamar ao Sarto ou ao papa...

SUPERSTIÇÃO

. QUEM reparou? Maioria dos seus jogos no Brasileirão o Ceará tem atuado com a camisa preta, que é a prioridade três. Abaixo dela, a tradicional preto e branco, depois a toda branca.

.COMO jogador de futebol adora uma superstição, depois de dois jogos seguidos, duas vitórias, usando a terceira camisa, dela não quiseram mais largar.

.PELO sim, pelo não, o Ceará atravessou toda a fase do Brasileirão usando a mesma vestimenta, com ela chegou à fronteira dos 45 pontos, daí novos horizontes, quem sabe.

.AI de quem for falar em mudança de vestimenta. Os jogadores botam pra correr na hora. E ainda tem quem ache que superstição não funciona em futebol.