Colunista do O POVO, Alan Neto é o mais polêmico jornalista esportivo do Ceará. É comandante-mor do Trem Bala, na rádio O POVO/CBN e na TV Ceará. Aos domingos, sua coluna traz os bastidores da política e variedades.
Colunista do O POVO, Alan Neto é o mais polêmico jornalista esportivo do Ceará. É comandante-mor do Trem Bala, na rádio O POVO/CBN e na TV Ceará. Aos domingos, sua coluna traz os bastidores da política e variedades.
QUEM souber a última vitória do Ceará fora do Castelão, levante o braço. Quem não souber, favor levantar os dois. De pronto, tiro a dúvida pra quem demorou a responder, ou mesmo lembrar. Em maio — pasmem — dez meses completando neste engatinhante dezembro.
REFRESCANDO ainda mais a memória. No primeiro jogo da finada Copa do Nordeste, contra o Bahia. Quem se lembra do placar? Minha memória, sempre trôpega e trêfega, perdeu-se no tempo e no espaço. Por conta disso, talvez, jamais escreverei um livro contando tantas histórias vividas e passadas no futebol.
ENCONTROS com Pelé, daria pra encher, pelo menos, uns cinco capítulos. Como aquela da lagosta no almoço, por ele exigido, causando-lhe estragos. Mesmo assim, a noite, estava em campo, quem sabe usando um fraldão, sim, porque se ele não estivesse, o Santos não receberia a gorda cota contratual. Passou mais tempo embromando do que jogando, ainda assim balançou as redes duas vezes, um dos quais após dar um lençol em conhecido, e famoso, zagueiro daquela época. Quando deixou o campo, substituído, desceu as escadas do túnel feito uma bala...
DEPENDÊNCIA ÚNICA
CEARÁ saiu do G-8, contudo, depende só dele pra alcançar a Libertadores. Jogo contra o América-MG, domingo que vem, virou espécie de final antecipada. A preço de hoje o América-MG é o dono da vaga, quer dizer, confronto direto com o Alvinegro.
MANCHA SOMBRIA
FALTOU ser dito. Se-lo-á, agora. Só falta um jogo, creiam, para o Ceará completar um Brasileirão sem vencer fora dos seus domínios. Não tenham uma síncope. Em dezoito jogos, só empates e derrotas. Uma vergonha total.
MATADOR DE ARAQUE
POIS é, quem diria! Quinto reserva do ataque, o colombiano Yony González barrou Cléber e Jael, aparecendo como "novo" matador da equipe. De araque, bem entendido. Invenção de Tiago Nunes, que não deu, nem daria, certo. Quem inventa se trumbica. Aliás, quem negociou o González ao presidente Robinson de Castro não só fez sua cabeça, quanto quer ver sua caveira.
QUEDA & COICE
ALÉM de queda, coice. Ceará perde a partida e a vaga da Libertadores, caindo em queda livre do oitavo para o nono lugar. Um andar pode até não dizer nada, assim como pode dizer tudo...
NÃO fica somente aí. Ao perder uma posição, o Alvinegro deixou de faturar R$ 1,6 milhão de premiação. Não é nada, não é nada, paga pouco menos da metade da gordota folha alvinegra.
CISCA, CISCA
DEFEITO que Rick, revelação da temporada, precisa corrigir, se o técnico não o faz. Qual, enfim? Tentar sempre um drible a mais, e desnecessário, ao invés de tocar de primeira. Foi por causa desse defeito que o Flamengo desempatou. Na borda do campo, Tiago Nunes apenas balançava a cabeça. Bronca, nada...
CONSOLO DUPLO
QUEM reparou? Neste Brasileirão, em nenhuma rodada os dois cearenses, Fortaleza e Ceará, fizeram pouso forçado na zona de rebaixamento. Ceará da nona não sai, mas também não cai, lá se vão 36 rodadas. Que consolo! Enquanto o Fortaleza voa em céu de brigadeiro, em busca da Libertadores.
CONSOLO alvinegro não fica somente aí. Lá se vai mais um. Em oito jogos, com Tiago Nunes, o orador da turma, só perdeu dois. Um em casa, outro fora. Entretanto não saiu do lugar, mas convenhamos, pior seria.
FÔLEGO CURTO
DE tanto correr, até ficar esbaforido para marcar Bruno Henrique, o limitado lateral Igor não aguentou. Sentiu cãibras. Menos mal não ter sido o baixinho Michael, que corre o dobro de Bruno Henrique, que passou pelo seu setor. Caso contrário o Igor teria apelado pra maca...
A CÓPIA
TIAGO Nunes, na borda do campo, gritou mais que o interino do Flamengo. Maurício de Souza, no vestiário, explicava. "Como ficar me esgoelando se o Flamengo joga por telepatia. Venceu de dois, como podia ter sido o dobro. Ao cobra não se ensina." Inesquecível João Saldanha também repetia a mesma coisa — "Eu vou ensinar o que ao Garrincha, ao Didi, ao Nilton Santos, se eles sabem de tudo? E se gritasse eles nem iriam ouvir". Grande Saldanha!
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