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Quais serão os destinos de Ceará e Fortaleza no Brasileirão?
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Colunista do O POVO, Alan Neto é o mais polêmico jornalista esportivo do Ceará. É comandante-mor do Trem Bala, na rádio O POVO/CBN e na TV Ceará. Aos domingos, sua coluna traz os bastidores da política e variedades.

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Quais serão os destinos de Ceará e Fortaleza no Brasileirão?

Por enquanto, quer dizer, a preço de hoje, o Alvinegro respira pouco mais aliviado, enquanto o rival Tricolor se debate para sair do sufoco
Volante Hércules comemorando o segundo gol do Fortaleza na vitória sobre o Internacional, na Arena Castelão, pelo Campeonato Brasileiro (Foto: Aurelio Alves)
Foto: Aurelio Alves Volante Hércules comemorando o segundo gol do Fortaleza na vitória sobre o Internacional, na Arena Castelão, pelo Campeonato Brasileiro

NÃO há outro jeito, nem saída. É juntar os cacos das campanhas de Ceará e Fortaleza no Brasileirão, colocá-los dentro de um enorme panelão para, enfim, se saber qual deles vai se salvar, ou se apenas um, outro cairá, ou se os dois se salvarão. Aceitam-se palpites.

POR enquanto, quer dizer, a preço de hoje, o Alvinegro respira pouco mais aliviado, enquanto o rival Tricolor se debate para sair do sufoco. A vitória sobre o Internacional lhe caiu do céu.

POÇO PROFUNDO

MAIS um exemplo dentre tantos. Este ano, em duas partidas no Castelão, um empate com o Ceará, uma derrota para o Fortaleza. Ou o mapa do futebol brasileiro virou de cabeça pra baixo. Ou o Colorado piorou nos últimos anos, ou o Fortaleza, quando o enfrenta, já entra em campo sabendo que de lá não sairá derrotado. Tantos são os mistérios no futebol, o melhor que se faz é não tratar de desvendá-los. Perda de tempo quem tentar mergulhar neste poço profundo.

GOLEADA do último domingo, o Inter pagou um preço muito alto por ter esnobado seu adversário, mesmo sabendo que o Castelão é uma espécie de casa tricolor. Se veio com o time reserva, pior pra ele.

SE colocaram o rótulo de "alternativo" trata-se, apenas, de um disfarce na tentativa de justificar o injustificável. Fortaleza não tem nada a ver com isso. Fez o que era pra fazer, mandando o Inter às favas.

MORDOMIA

SOBERBA é a tônica gaúcha. O jantar, antes do retorno, foi no próprio Castelão, com serviço de restaurante VIP. A derrota não provocou a menor indigestão aos jogadores do Internacional, como que, indiferentes, ao que se passou em campo. Viajar de barriga vazia, jamais. Compara-se à história do saco vazio, que não se põe de pé...

IRRESPONSABILIDADE

PERGUNTA que se faz e não quer calar. Romarinho, pela expulsão, por ele mesmo provocada, ainda no primeiro tempo, ficará impune?

AOS 29 minutos de jogo, tratando-se de um jogador experiente, prejudicou aos demais companheiros. Não será a vitória tricolor, mesmo sem ele, que apagará o ato de indisciplina. Trata-se, no caso aí, de cúmulo da irresponsabilidade profissional.

COLÍRIO

E O gol do Crispim, hein! Há mais de um ano não balançava as redes, quando, só então, resolveu desencalhar. Um colírio. Fazia muito tempo não se via no Castelão um gol de falta tão bonito, beirando a perfeição. Quando fará outro igual, talvez, nunca mais. Mas o que marcou ficará indelével na memória da torcida tricolor, difícil de ser esquecido.

RÁPIDO parênteses. Ineficiência, ou ruindade do Inter, tanto faz, se refletiu logo no primeiro tempo. Nenhum, isso mesmo, nenhum, chute em direção ao gol de Fernando Miguel, que desceu ao vestiário tão limpo quanto tinha entrado.

NÃO é possível que o argentino Vojvoda não se convença de que o Hércules, a melhor revelação da temporada, não seja, finalmente, guindado à posição de titular? Quem era, até então, titular foi ao vento e perdeu o assento. Hércules veio pra ficar e não se fala mais nisso.

BURACO DA FECHADURA

JOGO Ceará x Botafogo (1x1), no Engenhão, subúrbio do Rio, como se aqui fosse Pacatuba ou Antônio Bezerra, Fernando Sobral perdeu a grande chance de se consagrar. Fracassou.

ÚLTIMO minuto, de frente para o goleiro Gatito, fez o mais difícil, chutando por cima. Mas qual a surpresa, se nunca em sua vida, o Sobral, um mero volante pegador, como tantos que existem por aí às pencas, jamais balançou as redes. Limita-se a fazer o trivial que qualquer volante faz. Todos eles são parecidos. Mudam apenas os nomes, apelidos ou as cores das camisas.

ALIÁS, alguém, por acaso, já viu volante se tornar ídolo? Logo, não seria o Sobral o único a fazer a diferença, com aquele futebol limitado como requer a quem joga ali.

QUANDO? QUANDO?

AS apostas continuam entre os torcedores do Ceará. Quando o técnico Marquinhos Santos, finalmente, conseguirá fazer sua estreia pelo Ceará? Alvinegro, com ele, pouco mudou ou nada mesmo. Não brilha, mas não decepciona. Não sai daquela do não sei se vou, ou não sei se fico.

QUE CASTIGO!

FORA de casa, pelo Brasileirão, o Ceará não vence há dois meses. última vitória contra o América-MG, em junho, quando Dorival ainda comandava o Alvinegro. Ele foi para o Flamengo, onde brilha, e a torcida alvinegra dele não consegue esquecer. Quem assumiu seu lugar, falta avisar, o dia em que pretende estrear...

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