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Campo minado
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Colunista do O POVO, Alan Neto é o mais polêmico jornalista esportivo do Ceará. É comandante-mor do Trem Bala, na rádio O POVO/CBN e na TV Ceará. Aos domingos, sua coluna traz os bastidores da política e variedades.

Alan Neto esportes

Campo minado

Tipo Opinião
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- Futebol sempre foi, sempre será, jamais deixar de ser, campo minado de broncas, queixas, ameaças, gritarias desenfreadas e raros elogios. Exceção dos convenientes.

- Logo, razão cabe a Ceará e Fortaleza, levando suas respectivas missões japonesas para o encontro de amanhã na CBF. Objetivo? Floresta de reclamações contra o VAR. Alegam-se prejudicados além da conta. Procede, sim.

- Só o Ceará catalogou umas cinco ou seis. Fortaleza, outro tanto. Esbravejaram tanto que a CBF, via Mauro Carmélio, abriu as portas pra ouvir o rosário de amargura da dupla. Terá até a presença do presidente Caboclo e, claro, o alvo central, ex-árbitro Gaciba. Preparem os ouvidos de vozes trovejando de todos os lados.

- Cerne da questão, evidente que o VAR, a gerigonça inventada pela Fifa. Cujo objetivo seria dissipar todas as dúvidas. Todas? Ao contrário. Fez aumentá-las pra desespero dos que se dizem prejudicados. E não são poucos.

- Gota d'água que transbordou aquele pênalti escandaloso cometido pelo goleiro Volpi, do São Paulo, sobre o atacante Felippe Cardoso, do Ceará. Quase o esbagaça todo. Todos viram, menos o árbitro medroso de Pernambuco.

- Não viu porque não quis e não marcou porque tremeu da cabeça aos pés. Até o ufanista Galvão Bueno, em seu programa semanal da TV, verberou protesto veemente, na frente do Gaciba. Por conveniência e ética (?) à classe, preferiu não jogar mais lenha na fogueira. Cadê argumento?

- Protesto é válido. Mas infelizmente não será isso que fará o VAR ser retirado dos jogos de futebol. Ordem da poderosa Fifa todos obedecem e balançam a cabeça. O que poderá acontecer e vai? Reajustes em seu funcionamento, agora também aberto ao torcedor via telões. Já será um alento.

Pé de guerra

- Contudo, cabe perguntinha inteiramente inócua. Se mostrado e o distinto público não aceitar, que reações poderão advir? Vaias? Atirarão pedras na gerigonça? Irão pessoalmente prestar contas com quem está lá em cima comandando? Ou simplesmente quebrarão tudo? Não se brinca com torcida em pé de guerra. São várias vias à disposição. Uma delas será usada.

- Calada? Braços cruzados? Torcedores não ficarão. Nem aceitarão placidamente.

Pior a emenda

- Quando a torcida do Fortaleza esperava que a diretoria viesse de lá anunciando a vinda de um grande reforço pra zaga, eis que surge o nome do manjado Adalberto. Uma ducha de água fria e outro tiro no pé disparado pelo presidente Marcelo Paz.

- Pasmem e não tenha uma síncope a inflamada torcida tricolor. É a terceira vez que ele, Adalberto, vai e volta ao Fortaleza. Café requentado em dose tríplice é veneno letal. Trata-se de um zagueiro apenas regular. Qualquer um ali também faz.

- Seu currículo agora vem com a mancha do rebaixamento pra Série D, na zaga do ABC de Natal, emprestado pelo Santa Cruz-RN, pelo qual tem vínculo. Vem de graça, claro, salário razoável, pra não onerar a folha. Soluciona? Nunca, jamais. Marcelo nessa não só pisou na bola, quanto não enxergou um palmo adiante do nariz.

- Deve ter sido empurrado goela abaixo do técnico Zé Ricardo, que nunca viu Adalberto jogar na sua vida. Vergou-se às informações convenientes de alguém pra tapar buraco urgente, pois já tem jogo contra o Santos, final de semana. Embora com a promessa de que o clube está atrás de um outro. Essa promessa o torcedor tricolor já ficou careca de tanto ouvir...

Gato ou rato?

- Jogador mais caro do Ceará, rebocado do Japão, onde estava, Wescley, do qual o presidente Robinson é fã de carteirinha, até hoje não disse a que veio, nem justificou os milhões investidos. Nas vezes que entrou, melou.

- Duas, uma. Ou o gato comeu sua bola redonda ou o rato roeu até seca-la de vez...

Rastilhos de pólvora

Comissão de arbitragem da CBF anunciou suspensão até segunda ordem do árbitro pernambucano que garfou o Ceará contra o São Paulo. Por acaso o mandou pro xilindró? /// Quando o Osvaldo chega ao ponto de ser reserva do indefectível Romarinho, é o maior sinal de que voltou da Tailândia, mas esqueceu a bola. A que trouxe estava totalmente murcha. Dinheiro inútil atirado pela janela ... /// Fabinho na cabeça da área do Ceará conseguiu o que parecia impossível. Como assim? Fazer a torcida alvinegra esquecer de que ali reinou por dois anos o muito bom Richardson. Fabinho provou ser igual. Ou melhor.

Futcast discute o legado de Rogério Ceni, a chegada de Zé Ricardo e a boa fase de Thiago Galhardo

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Na Prancheta analisa o bom momento de Thiago Galhardo no Ceará

 

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