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RC: "PT tomou decisão unilateral e agora tenta terceirizar responsabilidade"
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O jornalista Carlos Mazza já foi repórter de Política, repórter investigativo, coordenou o núcleo de jornalismo de dados do O POVO e atualmente é colunista de Política

Carlos Mazza política

RC: "PT tomou decisão unilateral e agora tenta terceirizar responsabilidade"

"Se tem alguém que não tem problema de construir aliança sou eu", disse o ex-prefeito durante sabatina do UOL/Folha de São Paulo
FORTALEZA,CE, BRASIL, 29.03.2022: Camilo aprecia petiscos e caldo de peixe ao lado de Roberto Claudio e José Sarto. O governador Camilo Santana e demais autoridades participam de  Inauguração do pólo gastronômico da Sabiaguaba.    (Fotos: Fabio Lima/O POVO). (Foto: FABIO LIMA)
Foto: FABIO LIMA FORTALEZA,CE, BRASIL, 29.03.2022: Camilo aprecia petiscos e caldo de peixe ao lado de Roberto Claudio e José Sarto. O governador Camilo Santana e demais autoridades participam de Inauguração do pólo gastronômico da Sabiaguaba. (Fotos: Fabio Lima/O POVO).

Candidato do PDT ao Governo do Ceará, o ex-prefeito Roberto Cláudio negou nesta segunda-feira, 8, ter responsabilidade pelo rompimento da base aliada no Estado. Afirmando que o racha partiu dos próprios petistas, o candidato destacou que “todos os movimentos políticos do PT foram no sentido do rompimento”.

“Hoje eu tenho a maior aliança de partidos dos três candidatos, quando fui eleito entrei com 13 dos 43 vereadores aliados, mas saí com 37 dos 43. Construí mesas de negociação, o Gabinete do Prefeito virou fórum de debates (...) então, se tem alguém que não tem problema de construir aliança sou eu”, diz RC, em sabatina do UOL/Folha de São Paulo.

“Tem muito disso que é retórica de enfrentamento eleitoral. A verdade é que o PT tomou decisão unilateral de sair da aliança e agora quer terceirizar sua responsabilidade”, diz o pedetista, que, apesar de não comentar diretamente qualquer cenário de segundo turno, não descarta uma nova composição com petistas no futuro.

“Eu não estou brigado com ninguém, quero deixar isso bastante claro. Quando a gente está brigado, a gente fica zangado, está com espinho no coração, fica magoado. Eu não estou com nenhuma mágoa no coração, não estou brigado com ninguém. Eu estou apaixonado, apaixonado pela campanha, pela oportunidade de rodar o Ceará de novo”, diz.

O ex-prefeito também minimizou tese de que ele teria “atropelado” direito de reeleição da governadora Izolda Cela (sem partido) durante processo interno de definição da candidatura do PDT. “Em nenhum momento, a não ser mais recentemente, a partir de junho, quando o ex-governador Camilo começou a sinalizar esse conceito, do direito natural à reeleição, em nenhum momento isso foi aventado. Surgiu só ao final do processo”, disse.

"Essa versão de que a desconstrução da aliança partiu do PDT ela não é verdade (...) todos os movimentos políticos do PT foram no sentido de rompimento e lançar candidatura própria", destacou ainda o candidato do PDT.

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