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Diretor da Força Nacional diz que policiais saem de crise "gigantes"
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O jornalista Carlos Mazza já foi repórter de Política, repórter investigativo, coordenou o núcleo de jornalismo de dados do O POVO e atualmente é colunista de Política

Carlos Mazza política

Diretor da Força Nacional diz que policiais saem de crise "gigantes"

Aginaldo de Oliveira é coronel da Polícia Militar do Ceará e ganhou holofotes após se casar, em fevereiro, com a deputada bolsonarista Carla Zambelli (PSL-SP)
Tipo Notícia
Coronel Aginaldo discursou no 18º BPM momentos antes de votação que encerrou movimento de paralisações no Ceará (Foto: Divulgação)
Foto: Divulgação Coronel Aginaldo discursou no 18º BPM momentos antes de votação que encerrou movimento de paralisações no Ceará

Diretor da Força Nacional de Segurança, o coronel cearense Aginaldo de Oliveira avaliou que policiais que participaram de paralisações no Ceará saem “gigantes” da crise. Em discurso momento antes de votação que encerrou o motim no Estado, o militar pediu que militares encerrassem o movimento, mas fez uma série de elogios aos agentes.

“Vocês já são grandes, são corajosos. É muita coragem fazer o que os senhores estão fazendo, não é para todo mundo. É aquela coisa: os covardes nunca tentam, os fracos ficam pelo meio do caminho, só os fortes conseguem atingir seus objetivos”, disse. “Acreditem, vocês são gigantes, vocês são bons, vocês são corajosos, demonstraram isso”, reforçou.

Membro da Polícia Militar do Ceará, coronel Aginaldo de Oliveira coordenava o Comando de Policiamento Especializado (CPE) do Estado até janeiro deste ano, quando foi convidado para dirigir a Força Nacional. No início de fevereiro, ele ganhou holofotes ao se casar com a deputada bolsonarista Carla Zambelli (PSL-SP), em cerimônia prestigiada por diversos ministros de Jair Bolsonaro.

Apesar dos elogios aos agentes amotinados, o coronel fez apelo para que a paralisação fosse encerrada na noite de domingo. “Usem do bom senso, a sociedade cearense clama pela presença nossa, de policiais, nas ruas nesse momento. São centenas de mortes nos últimos dias, e se os senhores não voltarem, essas mortes não cessarão”, afirmou.

“Que Deus toque o coração de cada um de vocês, para que nessa noite, nesse momento, cesse essa paralisação e amanhã voltaremos às nossas atividades de policiais militares na maior normalidade possível e traga a paz à sociedade cearense”, disse, em discurso no 18º Batalhão da Polícia Militar do Ceará, no bairro Antônio Bezerra, que até o fim das paralisações era uma espécie de "base" do movimento.

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