Pelo calendário oficial, está começando a propaganda eleitoral dos candidatos. Até as eleições, em novembro, adiadas por causa da pandemia, teremos cobertura de agendas dos candidatos, debates e análises das propostas. A cobertura da imprensa, que já havia sido iniciada na pré-campanha, se intensifica agora. A pauta do Jornalismo, tão voltada para a agenda do novo coronavírus, passa a ser direcionada para as eleições. De que Jornalismo precisamos nestas eleições tão incomuns?
No O POVO, algumas iniciativas dentro da cobertura eleitoral já foram anunciadas nos últimos dias. Jornalistas passam a assinar colunas periódicas no O POVO+ para analisar o cenário político, além dos espaços já destinados ao tema. No Twitter, rede social mais dedicada à discussão, quatro repórteres mostrarão o dia a dia de oito dos 10 candidatos à Prefeitura de Fortaleza.
No portal O POVO Online, o canal "Coronavírus", em destaque na primeira página, passa a dar lugar ao canal "Política", que reúne notícias da editoria. O selo com a marca "Eleições 2020" passa a ser publicado nas redes sociais. O Blog Política foi reativado há cerca de dois meses. Além disso, data do começo de agosto o primeiro debate que O POVO promoveu com os então pré-candidatos à Prefeitura da Capital.
Essas ações, que já foram um modo de aproximar o público da cobertura política eleitoral, se tornam mais frequentes nas páginas e telas, o que exige de jornais e jornalistas um esforço ainda maior para a divulgação da informação com qualidade.
A pandemia tem mostrado que lidar com boatos, combater a desinformação e minar a propagação de teorias conspiratórias ainda são desafios para os quais não encontramos soluções rápidas. Se há um excesso de informações, a máquina de distribuição de boataria age para compartilhar mentiras muito rapidamente.
Análise
Pelo calendário oficial, está começando a propaganda eleitoral dos candidatos. Até as eleições, em novembro, adiadas por causa da pandemia, teremos cobertura de agendas dos candidatos, debates e análises das propostas. A cobertura da imprensa, que já havia sido iniciada na pré-campanha, se intensifica agora. A pauta do Jornalismo, tão voltada para a agenda do novo coronavírus, passa a ser direcionada para as eleições. De que Jornalismo precisamos nestas eleições tão incomuns?
No O POVO, algumas iniciativas dentro da cobertura eleitoral já foram anunciadas nos últimos dias. Jornalistas passam a assinar colunas periódicas no O POVO para analisar o cenário político, além dos espaços já destinados ao tema. No Twitter, rede social mais dedicada à discussão, quatro repórteres mostrarão o dia a dia de oito dos 10 candidatos à Prefeitura de Fortaleza.
No portal O POVO Online, o canal "Coronavírus", em destaque na primeira página, passa a dar lugar ao canal "Política", que reúne notícias da editoria. O selo com a marca "Eleições 2020" passa a ser publicado nas redes sociais. O Blog Política foi reativado há cerca de dois meses. Além disso, data do começo de agosto o primeiro debate que O POVO promoveu com os então pré-candidatos à Prefeitura da Capital.
Essas ações, que já foram um modo de aproximar o público da cobertura política eleitoral, se tornam mais frequentes nas páginas e telas, o que exige de jornais e jornalistas um esforço ainda maior para a divulgação da informação com qualidade.
A pandemia tem mostrado que lidar com boatos, combater a desinformação e minar a propagação de teorias conspiratórias ainda são desafios para os quais não encontramos soluções rápidas. Se há um excesso de informações, a máquina de distribuição de boataria age para compartilhar mentiras muito rapidamente.
Análise
Como agiremos, então, para evitar que as mentiras continuem a se espalhar? A checagem dos fatos se faz cada vez mais necessária. É preciso que essa verificação seja feita e apresentada ao público para que reafirmar os fatos e negar as tentativas de burlar os acontecimentos.
Nestas eleições, outra dificuldade que se mostra é promover uma cobertura a partir dos centros, deixando à parte cidades que não dispõem de veículos de comunicação ou que têm veículos atrelados a grupos políticos locais - ou seja, interesses alinhados.
Se o Jornalismo não é capaz de influenciar diretamente a escolha do voto, ele pode servir de base para sustentar essa decisão. Assim, apresentar o cenário de modo didático para o cidadão tanto o auxilia como o aproxima dos veículos de comunicação. Um problema que se avizinha e pode gerar confusão para o leitor é a quantidade de anúncios pagos pelos candidatos a serem distribuídos pela internet. Isso pode levar o público a confundir o material com notícia jornalística.
Para Guálter George, editor de Política e coordenador da cobertura eleitoral no O POVO, a internet já não é mais um desafio - já se integrou de maneira direta ao planejamento. "Todas as coberturas e abordagens estão pensadas para um conjunto de plataformas, parte delas localizadas no ambiente da internet. A orientação ao leitor para que ele consiga separar a notícia do anúncio, mesmo quando este vem embalado para criar algum tipo de confusão, já faz parte das preocupações de algum tempo. Claro que possibilidades novas se abriram e precisaremos estar atentos a elas", comenta.
Integração será, segundo Guálter, a marca forte da cobertura no O POVO: "Todas as ações estão sendo pensadas com tempos diversos para noticiar os fatos à medida que forem apurados, considerando a característica de cada ambiente para o qual estiver destinado. A opinião também ocupará espaço de destaque, com o reforço de colunistas e uma preocupação de trazer olhares de fora da política para uma análise do processo político-eleitoral na perspectiva da cidade. Sabatinas, entrevistas especiais e debates também estão programados".
É neste momento da cobertura que o Jornalismo se torna o principal responsável de expor ao público quais são os personagens das disputas políticas em xeque, quem deve ser observado, quais atitudes são relevantes, que vinculações e articulações há por trás de cada atitude, enfim. É do Jornalismo a função de fornecer uma análise do processo para atrair e informar o público, em vez de promover discussões vazias e apelativas.
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