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Fortaleza tem trânsito menos violento
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Editorial opinião

Fortaleza tem trânsito menos violento

A violência no trânsito é um dos graves problemas das metrópoles, inclusive de Fortaleza. Sabe-se que a imprudência e o desrespeito são preponderantes para que ocorram os acidentes. Assim, amainar esses números trágicos exige um trabalho cujos resultados são vistos a médio e a longo prazo. Na semana que passou, os dados divulgados pela Prefeitura de Fortaleza mostraram que, embora a violência não tenha sido completamente extinta, já há sinais de que ela tenha arrefecido no trânsito da Capital. O primeiro semestre de 2022 foi o menos violento no trânsito de Fortaleza dos últimos 20 anos.

Ou seja, de janeiro a junho deste ano, houve 68 mortes no trânsito - extremamente lamentáveis, mas um percentual 23% menor em relação ao mesmo período do ano passado. A Prefeitura credita essa diminuição às ações investidas na política de mobilidade urbana da Capital.

De fato, é preciso destacar algumas das iniciativas que Fortaleza vem adotando e que contribuem para a segurança viária de motoristas, ciclistas, motociclistas e pedestres. A adoção da faixa exclusiva para ônibus é um ponto importante a ser destacado. A área de escape para motos é outra ação que merece relevo, já que permite ao motociclista um pouco mais de proteção em espaço reservado.

O alargamento de calçada exclusiva para pedestre, que tem sido comum nas vias da Capital, ajuda na visibilidade dos motoristas durante a travessia. A pintura da sinalização e o reforço na fiscalização também têm sido frequentes. Além disso, o programa de compartilhamento de bicicletas é um modelo bem-sucedido para a segurança viária e para a qualidade do ar. A redução da velocidade máxima para 50km/h em vias da capital cearense facilita a fluidez no tráfego e é fundamental para a segurança de todos os usuários.

Algumas dessas ações são medidas relativamente simples, que incentivam a mudança do comportamento de todo mundo. Os efeitos são percebidos aos poucos. Não é algo cuja consequência seja sentida imediatamente, mas exige de todos os agentes reflexão crítica e ações de cuidados uns com os outros.

Ao mesmo tempo em que se aliviam os números da violência no trânsito, é preciso que as autoridades não esmoreçam nas medidas de combate aos acidentes. Também é necessário que cada indivíduo se lembre de que é responsável por um trânsito mais seguro. n

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