Engenheiro Mecânico pela Unesp, pós-graduado em Administração de Empresas pela Faap, mestrando em Turismo pela Uece, aprendeu a cozinhar ainda na infância com familiares japoneses. Durante os anos em que viveu em São Paulo dedicou-se a cursos na área de gastronomia, quando decidiu empreender na área de gastronomia, nos anos 2000, em Fortaleza, tendo comandando sucessos da culinária oriental na cidade. Além das atividades como chef e empresário do ramo de alimentação, é professor de Gastronomia da Unifanor Wyden, Coordenador Técnico da Pós Graduação em Gastronomia da Unifanor Wyden, consultor gastronômico e tem empresa de prestação de serviços de catering, palestras e cursos na área de Gastronomia.
Pegando carona no clima das Olimpíadas 2020 que estão acontecendo neste momento em Tokyo, quero colocar algumas curiosidades gastronômicas do Japão; mesmo sabendo que uma parte dos leitores já conhece alguns desses fatos.
1. A base da alimentação japonesa é o arroz, e ele está presente em todas as refeições. O japonês gosta tanto do arroz que a qualidade deste cereal é fator competitivo entre os restaurantes. E existe um departamento governamental somente para definir as políticas de cultivo do cereal.
2. Outro alimento que compõe a base alimentar japonesa é a sopa Missoshiro. Existem variações na receita, mas ela é feita com um caldo básico que geralmente é marinho, e temperado com a pasta de soja fermentada que é chamada de Missô.
3. Os japoneses foram responsáveis pela definição do Umami, que é o quinto sabor - o sabor que acentua os demais. Os japoneses definiram o conceito de Umami, e somente há um século, cientistas americanos descobriram que temos receptores do quinto sabor em nossas bocas. Hoje todo o mundo gastronômico utiliza esse conceito.
4. A primeira refeição dos japoneses (desjejum) é um primeiro almoço, quando é servido o arroz, a sopa Missoshiro e os acompanhamentos.
5. O sushi tradicional é muito simples, sem "gourmetização". O preferido é o clássico Niguiri (bolinho de arroz guarnecido com uma fatia de peixe cru), que, para ser considerado um bom sushi, tem que ser perfeito. Em primeiro lugar, o bolinho de arroz tem que ser impecável (qualidade do arroz, ponto de cozimento, tempero, tamanho, formato, e aperto ideal, para que ele se desmanche na boca ao ser comido) e depois vem a qualidade e frescor da fatia de peixe.
6. O peixe preferido é o atum, principalmente o atum gordo, que é conhecido como Torô. Os filetes de gordura são entremeados na carne, deixando-a com aspecto marmorizado, e o resultado é um sabor amanteigado. Um bom Torô Niguiri custa mais de 20 dólares a unidade nos melhores restaurantes de Tokyo.
7. Outra iguaria é a carne bovina Wagyu, que hoje pode ser encontrada em todo o mundo. A genética e as técnicas de criação deste bovino, fazem com que a sua carne atinja um grau de maciez e marmorização da carne, cujo resultado é um sabor incomparável. Os melhores cortes chegam a ser vendidos por 1.000 dólares o quilo.
8. O Lámen, um prato servido em barracas de rua, é um prato que foi desenvolvido nos tempos de escassez do pós guerra. Uma cumbuca de caldo quente, com macarrão, guarnecida com finas fatias de carne suína, ovo cozido e alguns vegetais, transformou-se no fenômeno gastronômico do momento. Alguns dos pequenos estabelecimentos que servem Lámen, ostentam estrela Michelin, graças ao perfeccionismo de seus chefs.
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