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Sindicato Apeoc e entidades estudantis se opõem ao retorno das aulas
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O jornalista Eliomar de Lima escreve sobre política, economia e assuntos cotidianos na coluna e no Blog que levam seu nome. Responsável por flashes diários na rádio O POVO/CBN e na CBN Cariri.

Sindicato Apeoc e entidades estudantis se opõem ao retorno das aulas

Com o título "Aulas, conteúdos, tarefas e recursos se recuperam, vidas não!", eis nota oficial que o Sindicato Apeoc, dos professores e entidades estudantis divulgaram no fim de semana. Isso logo após o governador Camilo Santana (PT) anunciar a voolta gradual das aulas a partir de 1º de outubro. Confira:
Tipo Notícia
Camilo Santana, governador do Ceará (Foto: ARQUIVO)
Foto: ARQUIVO Camilo Santana, governador do Ceará

O Sindicato APEOC, as entidades estudantis UNE, UEE, UBES, ACES e UNEFORT, e o MNU vêm, por meio desta, repudiar a recente atualização do decreto estadual que libera algumas séries dos Ensinos Fundamental, Médio, Educação de Jovens e Adultos e aumenta a capacidade do Ensino Infantil.

Lembramos que ainda estamos em meio a uma pandemia, que matou mais de 130 mil pessoas no país e que ainda tem nível muito alto de infecção no Ceará.

Não existe qualquer experiência bem-sucedida no mundo referente ao retorno às aulas presenciais antes da total contenção da Covid-19. Não podemos esquecer que esta questão envolve um universo de centenas de milhares de estudantes de todas as idades, professores e profissionais da educação, além de suas respectivas famílias.

Esse fato nos coloca diante do cenário em que uma enorme parcela da população ficará vulnerável diante do risco iminente da escola se tornar um vetor de ampliação do contágio pelo coronavírus.

É inadmissível que o Governo do Estado do Ceará adote uma postura de retorno às aulas descomprometida com a vida dos profissionais da educação, estudantes e toda comunidade escolar. Não é prudente arriscar a saúde da população sob o risco de tornar inúteis todos os esforços coletivos demandados até aqui visando a minimizar a tragédia da pandemia em nosso estado.

Dessa forma, PROFESSORES E ALUNOS, por meio de suas entidades representativas (Sindicato APEOC, Frente Norte e Nordeste pela Educação, UNE, UBES, UEE, ACES e UNEFORT), e movimentos sociais, como o MNU, reafirmam que sem a contenção do vírus, sem que exista definição clara de estratégias seguras de garantia de saúde e práticas sanitárias, sem que haja a responsabilidade concreta do governo na garantia da qualificação dos espaços físicos das escolas com financiamento e continuidade, não há como se pensar em retorno às atividades presenciais.

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