O jornalista Eliomar de Lima escreve sobre política, economia e assuntos cotidianos na coluna e no Blog que levam seu nome. Responsável por flashes diários na rádio O POVO/CBN e na CBN Cariri.
O jornalista Eliomar de Lima escreve sobre política, economia e assuntos cotidianos na coluna e no Blog que levam seu nome. Responsável por flashes diários na rádio O POVO/CBN e na CBN Cariri.
Nada mais gratificante para quem gosta de trabalhar, que poder contribuir para a solução de um grande problema. E mais gratificante ainda, quando este problema afeta a vida de praticamente uma nação inteira.
Todos nós sabemos que o Brasil é um país onde produzir sai muito caro. Há uma série de custos e despesas incidentes sobre a produção, que acabam por comprometer a competitividade dos nossos negócios, dificultando ao exportador brasileiro, por exemplo, a sua inclusão no mercado internacional, e, ao mesmo tempo, inviabilizando ao produtor nacional competir com as marcas globais.
Todos nós já ouvimos falar da lógica que há por traz disso. Chama-se "Custo Brasil". E as razões de sua dimensão também são bem conhecidas. Temos uma legislação trabalhista que gera encargos sociais onerosos sobre a nossa folha de pagamento; convivemos com uma burocracia excessiva, que se estende desde a abertura de uma empresa, até o momento em que buscamos competir lá fora; a nossa carga tributária é repleta de impostos, contribuições e taxas, que nos impede de competir em pé de igualdade com as marcas internacionais; sofremos com a falta de infraestrutura - rodovias, ferrovias, hidrovias, aerovias e comunicação - que eleva ainda mais o custo operacional e logístico. Enfim, somos um país caro, tanto para quem produz, quanto para quem consume.
E está exatamente aí o motivo do otimismo com que abri esse artigo. No último dia 15, estive em Brasília, onde assinei, juntamente com o secretário Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos Alexandre da Costa, um acordo de cooperação entre o Observatório da Indústria da Fiec e o Ministério da Economia, que haverá de trazer benefícios que transcendem a esfera da indústria, por contribuir efetivamente para a redução do "Custo Brasil".
Daí estarmos nos sentindo tão gratificados, especialmente por termos investido para tornar o nosso Observatório um dos mais bem estruturados para o tratamento da informação em âmbito nacional e internacional.
Estamos no caminho certo. É hora de estendermos a nossa contribuição para além dos limites do Ceará, beneficiando toda a nação brasileira.
*Ricardo Cavalcante,
Presidente da Federação das Indústrias do Ceará (Fiec).
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