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Cade aprova compra de siderúrgica em Caucaia pela Gerdau
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O jornalista Eliomar de Lima escreve sobre política, economia e assuntos cotidianos na coluna e no Blog que levam seu nome. Responsável por flashes diários na rádio O POVO/CBN e na CBN Cariri.

Cade aprova compra de siderúrgica em Caucaia pela Gerdau

O negócio foi feito em novembro de 2019 e a Silat foi adquirida pelo valor de US$ 100,8 milhões
Tipo Notícia
Silat, em Caucaia (Foto: Reprodução)
Foto: Reprodução Silat, em Caucaia

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, nessa quarta-feira, a compra da Siderúrgica Latino-Americana (Silat), em Caucaia (RMF), feita em novembro de 2019 pela Gerdau. O grupo adquiriu a empresa pelo valor de US$ 100,8 milhões.

O Cade manteve decisão da Superintendência-Geral da autarquia (SG/Cade) pela aprovação da operação sem a imposição de restrições. Isso significa que a Gerdau manterá 96,35% das ações representativas do capital social da Silat, enquanto outros 3,65% permanecem sob propriedade da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado do Ceará (Adece).

A votação desta quarta-feira precisou do voto de minerva do presidente, Alexandre Barreto, para definir o entendimento de que o negócio não resultará em danos para a competição no mercado de vergalhões.

Preocupações

Ainda segundo o Cade, a Superintendência deu aval à operação em despacho publicado no Diário Oficial da União em junho, mas a Companhia Siderúrgica do Espírito Santo (Simec), habilitada como terceira interessada no processo, apresentou recurso ao Tribunal contra a decisão. No pedido, a empresa concorrente alegou que a operação teria propósito anticompetitivo e não possuiria racionalidade econômica.

“Entendo não procederem as preocupações alegadas pela Simec quanto a suposta ausência de racionalidade econômica da operação, diante dos documentos e esclarecimentos prestados, bem como ao suposto propósito anticompetitivo de impedir a entrada de concorrente que pudesse desafiar o eventual exercício de poder de monopsônio da Gerdau no mercado de aquisição de sucata na região nordeste”, concluiu o conselheiro Sérgio Ravagnani, relator do caso.

(O POVo Online)

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