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Governo e líderes decidem apoiar derrubada de veto à desoneração da folha de pagamento
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O jornalista Eliomar de Lima escreve sobre política, economia e assuntos cotidianos na coluna e no Blog que levam seu nome. Responsável por flashes diários na rádio O POVO/CBN e na CBN Cariri.

Governo e líderes decidem apoiar derrubada de veto à desoneração da folha de pagamento

Em troca do veto, o governo corre para finalizar uma proposta que agregue um novo tributo, nos moldes da antiga CPMF
Tipo Notícia
O ministro da Economia, Paulo Guedes, tem dito que o Governo não pretende prorrogar o auxílio emergencial para 2021, apenas se houvesse uma segunda onda de Covid-19 (Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil)
Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil O ministro da Economia, Paulo Guedes, tem dito que o Governo não pretende prorrogar o auxílio emergencial para 2021, apenas se houvesse uma segunda onda de Covid-19

A derrubada do veto do presidente Jair Bolsonaro à prorrogação da desoneração da folha de pagamento de 17 setores intensivos em mão de obra da economia ganhou apoio do governo e dos líderes da base aliada no Congresso. A decisão foi tomada após um diagnóstico, em reuniões entre a noite de terça-feira (22) e a manhã dessa quarta (23), de que a derrubada é inevitável. 

O governo não conseguiu, em dois meses de negociação, reverter a posição majoritária de senadores e deputados que defendem manter a desoneração por mais um ano. Em troca do veto, que deve ser derrubado no Congresso na próxima semana, o governo corre para finalizar uma proposta que agregue um novo tributo, nos moldes da antiga CPMF, e uma desoneração mais ampla para todos os setores da economia – mas de forma escalonada.

Por essa proposta, o percentual de desconto nos tributos que incidem sobre a folha seria maior para salários mais baixos. Sem lutar para manter o veto, os líderes argumentam que têm mais chances de receber apoio para essa ideia.

Seria a segunda fase da reforma tributária, que o governo pode enviar ainda nesta semana ao Congresso. Na primeira fase, foi proposta apenas a unificação do PIS e da Cofins. O plano pode incluir ainda a ampliação do limite de isenção do Imposto de Renda Pessoa Física, dos atuais R$ 1,9 mil para R$ 3 mil. A cifra ficaria, assim, mais próxima da promessa de campanha de Jair Bolsonaro.

(Com Portal G1)

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