Deus foi muito generoso com um cidadão chamado Edson Arantes do Nascimento, o famoso Pelé, mundialmente conhecido, do Oiapoque ao Chuí, na Ásia, Oceania, América, África... enfim... O porquê? Qual a explicação para tanto encanto? E, ao mesmo tempo em que pergunto, respondo: por que o Pelé utilizou o dom e o talento que Deus lhe deu, praticando a arte do futebol com amor, verdade, alegria, desprendimento, humildade, parceria, coletividade, simpatia e tantos outros adjetivos tão difíceis de se conferir nos atuais profissionais da bola. Um majestoso exemplo para o mundo. A partir dele, a arte do futebol tornou-se o maior esporte praticado no Planeta e o de maior paixão entre os povos.

Em décadas passadas, surgiram muitos craques de bola, tais como Garrincha, Nilton Santos, Tostão, Rivelino, Cruyff, Maradona, Zico, Sócrates, Ronaldinho Gaúcho, Ronaldo Fenômeno, Messi, Cristiano Ronaldo, Neymar e muitos outros... Mas não chegou a ameaçar o seu reinado.

O mundo do futebol, hoje, é muito recheado de marketing, isto é, tornou-se uma vitrine, onde o dinheiro é reinante, transformando-se num comércio bilionário. A palavra promoção tornou-se um hino nessa gangorra giratória. Passa ano, vem ano e, de vez em quando, um assunto tem sido sempre muito explorado: Quem foi o melhor jogador de futebol, o melhor do mundo de todos os tempos? E assim, num desejo incansável de quererem desbancar o nosso "REI", passam a comparar jogadores que se encontram na crista da onda com o nosso grande Pelé, com destaque para Garrincha, Messi, Maradona, Cristiano Ronaldo e tantos outros. São
comparações de variadas conotações, quanto ao número de gols marcados oficialmente, Copas
do Mundo jogadas e tantas outras variáveis.

Podem dizer o que quiser, respeito o ponto de vista de todos, mas meu senso crítico me diz que, como Pelé, jamais surgirá outro, pois sua arte e talento são inigualáveis. Dribles majestosos, arrancadas com ou sem a bola, sempre foram e serão fenomenais. A sua cabeçada ia além do normal e os chutes... certeiros. A
inteligência e visão de campo do "Rei" são indiscutíveis. Passaríamos horas e horas descrevendo a arte de quem soube lidar com a bola de futebol, mas, o maior diferencial de Pelé, sempre foi seu coração preenchido com o amor à sua profissão. Era um sacerdócio. Da cidade de Três Corações, em Minas
Gerais, um grande cidadão brasileir,o que sempre honrou com a profissão. Nunca foi hipócrita, covarde ou
traiçoeiro. Diante da fama, por tantas conquistas, jamais mudou ou se deixou levar pelo orgulho, vaidade,
prepotência ou regozijo.

Para todos que me lêem, digo o seguinte: jamais surgirá um outro Pelé, com tantas qualidades no exercício. Com exceções à regra, o jogador não pratica mais o futebol com o coração, mas com glamour.

Vivenciamos no dia a dia, no mundo da bola, muitas situações aberrantes e preocupantes, tais como: jogadores envolvidos com droga, prostituição, crimes e falcatruas. Finalizo parabenizando nosso REI e pedindo a Deus muitos anos de vida aquele que, como majestade do Futebol, nos deu grandes alegrias.

E brademos: Vida longa ao nosso Rei!. Pelé, sempre Pelé!

*Luiz Câncio,

Médico Veterinário e palestrante motivacional.