Foi presa nesta terça-feira (24), por um período de 30 dias, a funcionária do Carrefour de Porto Alegre (RS), Adriana Alves Dutra, que aparece nas filmagens de clientes do supermercado como a mulher que estava próxima aos seguranças e registrando em imagens as agressões contra o soldador João Alberto. Após quatro minutos de "imobilização", o soldador morreu por asfixia, na última quinta-feira (19). Os dois seguranças, um deles policial militar, foram presos no dia do crime e autuados por homicídio doloso.

A prisão da funcionária foi solicitada pela Polícia, depois que a ela entrou em contradição no depoimento. Adriana declarou que não ouviu a vítima pedir ajuda, quando chegou a responder aos apelos, além de ter ameaçado um colaborar que filmava e criticava a ação contra João Alberto.

Em nota, o Carrefour disse que a funcionária se encontra afastada, desde o dia do crime, e que, no decorrer das investigações, outras medidas poderão ser adotadas.