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Rodrigo Maia ameaça aceitar pedido de impeachment de Bolsonaro
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O jornalista Eliomar de Lima escreve sobre política, economia e assuntos cotidianos na coluna e no Blog que levam seu nome. Responsável por flashes diários na rádio O POVO/CBN e na CBN Cariri.

Rodrigo Maia ameaça aceitar pedido de impeachment de Bolsonaro

Foi durante encontro ocorrido nessa noite de domingo. Segundo relatos de presentes, ACM Neto, dirigente nacional do DEM, informou a Maia e aos demais que 16 deputados do partido haviam decidido votar em Arthur Lira
Tipo Notícia
RODRIGO MAIA quando esteve no CE pedindo votos para Rossi, então candidato à Presidência da Câmara dos Deputados. Para 2022, o político defende "terceira via", mas anunciou voto em Lula se petista for ao segundo turno contra Bolsonaro (Foto: Aurelio Alves)
Foto: Aurelio Alves RODRIGO MAIA quando esteve no CE pedindo votos para Rossi, então candidato à Presidência da Câmara dos Deputados. Para 2022, o político defende "terceira via", mas anunciou voto em Lula se petista for ao segundo turno contra Bolsonaro

Líderes e presidentes de partidos reagiram à informação de que o DEM abandonaria Baleia Rossi (MDB) para apoiar Arthur Lira. Foi durante encontro ocorrido nessa noite de domingo, na casa do atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia. No encontro, segundo relatos de presentes, ACM Neto, dirigente nacional do DEM, informou a Maia e aos demais que 16 deputados do partido haviam decidido votar em Arthur Lira, candidato do presidente Bolsonaro à presidência da Câmara.

Com a debandada, Baleia ficaria com apenas 15 deputados e sua candidatura sofreria uma espécie de tiro de misericórdia, já que o DEM sairia do bloco.

Rodrigo Maia reagiu dizendo que, com esse golpe provocado pelo grupo de Bolsonaro, não teria outra alternativa a não ser aceitar um dos pedidos de impeachment contra o presidente da República. Um pedido de impeachment só começa a tramitar se o presidente da Câmara assim decidir, cabendo solitariamente a ele este ato.

Maia deixa o comando da Casa nesta segunda-feira (1º). Políticos que estiveram na reunião aconselham Maia a autorizar não só um, mas todos os pedidos de impeachment que hoje estão na gaveta contra Bolsonaro. Mas há um outro grupo de Maia defendendo que ele não aceite, que seria “casuísmo” fazer isso no apagar das luzes de sua gestão. “Não fez em dois anos, vai fazer agora no último minuto”, afirmam amigos do deputado.

(Com Portal G1)

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