O jornalista Eliomar de Lima escreve sobre política, economia e assuntos cotidianos na coluna e no Blog que levam seu nome. Responsável por flashes diários na rádio O POVO/CBN e na CBN Cariri.
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O vice-presidente da CPI da Pandemia, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), disse na tarde desta quinta-feira (13) não acreditar que o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello consiga o habeas corpus para poder ficar em silêncio diante da comissão. O ex-ministroentrou com um pedido de habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) para poder ficar calado na CPI na hora em que julgar necessário.O depoimento dele está marcado para a próxima quarta-feira (19).
Além do pedido de Pazuello, a Advocacia-Geral da União (AGU) também apresentou um habeas corpus no STF no mesmo sentido. A AGU pede que o ex-ministro possa permanecer calado sempre que entender que não precisa responder às perguntas dos senadores.
Para Randolfe, a atitude é desnecessária, pois o ex-ministro vai à CPI como testemunha e não como investigado. O senador disse que a decisão de Pazuello termina produzindo provas contra ele mesmo e acrescentou que a posição do STF, “seja qual for”, será respeitada pela comissão. Na visão do senador, Pazuello já vinha demonstrando pouca disposição de comparecer à CPI, lembrando a alegação de que ele havia tido contato com pessoas com covid-19 para evitar o depoimento na semana passada.
— Nada deterá o rumo das investigações que estamos dando à CPI — garantiu o senador.
Randolfe disse que, se Pazuello conseguir não comparecer à comissão ou ficar calado, haverá “outros mecanismos para investigar”. O senador afirmou que o depoimento do ex-ministro da Saúde é muito importante, pois ele era o chefe da pasta durante boa parte das negociações com os fornecedores de vacina contra o coronavírus. Na opinião de Randolfe, o comportamento de Pazuello termina expondo o Exército brasileiro, “uma instituição reconhecida e fundamental”. Eduardo Pazuello é general de divisão do Exército.
(Agência Senado)
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