Cerca de 700 trabalhadores sem terra ocuparam, nesta manhã de segunda-feira, a sede do Incra, que fica na avenida José Bastos, em Fortaleza. O ato faz parte da jornada nacional de lutas pela reforma agrária realizada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra ( MST) em todo o país.
O grupo denuncia a paralisação da reforma agrária, o sucateamento do Incra, a privatização dos assentamentos e a de venda de terras brasileiras para estrangeiros, além da liberação de mineração em terras indígenas.
Gene Santos, da direção estadual do MST, afirma que, desde que Bolsonaro assumia a presidência, o quadro no campo piorou. Segundo ele, cortes de recursos para assentar novas famílias, fim de programas educacionais - como o Programa Nacional da Educação na Reforma Agrária – Pronera, fazem com que a reforma agrária sofra a sua "pior paralisia desde os governos do PSDB".