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Bagunça no Enem é coisa muito séria
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Escreve sobre política, seus bastidores e desdobramentos na vida do cidadão comum. Já foi repórter de Política, editor-adjunto da área, editor-executivo de Cotidiano, editor-executivo do O POVO Online e coordenador de conteúdo digital. Atualmente é editor-chefe de Política e colunista

Érico Firmo política

Bagunça no Enem é coisa muito séria

Tipo Opinião

O resultado é, até agora, desastroso. Poucas vezes se viu iniciativa tão desmoralizada e desprovida de credibilidade mexer com a vida de tanta gente, num momento tão importante da formação. Fosse uma vez, vá lá. Mas os vexames se repetem, ano após ano. O governo tem sido incapaz de dar respostas e se mostra completamente perdido. E a variedade de falhas se diversifica a cada edição. O que deveria ser uma revolução no acesso à universidade virou piada. Como se os adolescentes, neste período do amadurecimento, já não tivessem coisa demais para lhes atormentar o juízo. O MEC deve pedido contundente de desculpas.

O parágrafo acima poderia ser sobre a trapalhada do Enem deste ano. Cai como luva. Mas escrevi isso na coluna de 2 de novembro de 2011, quando Dilma Rousseff (PT) era a presidente e o ministro da Educação era Fernando Haddad (PT). (O link está aqui: http://bit.ly/enemfalhas). Publico isso porque as pessoas dizem: "Ah, mas critica porque é o Bolsonaro". Coisa nenhuma.

O Enem é coisa muito séria. Teve erros absurdos no passado, que quem defende o MEC hoje antes criticava. E teve novo erro absurdo. O nome é incompetência. Afeta a vida de jovens num momento delicado. É absurdo. O ministro Abraham Weintraub deveria cuidar da balbúrdia que há no MEC. Os erros de antes, que foram muitos, não eliminam os do passado. Os de antes em nada atenuam a trapalhada de agora.

As inscrições no Sisu estão mantidas para hoje, sabe-se lá em que condições. Parece que o objetivo é salvar as aparências e não passar o recibo do descalabro. Em vão.

Regina Duarte como   Viúva Porcina, entre Lima Duarte e José Wilker
Regina Duarte como Viúva Porcina, entre Lima Duarte e José Wilker

"A que foi sem nunca ter sido" virou a que é sem ser ainda

Confesso que ainda não entendi esse "teste" que a Regina Duarte anunciou na gestão da Cultura (sic) do governo Jair Bolsonaro. "Nós vamos noivar, vou ficar noiva, vou lá conhecer onde eu vou habitar, com quem que eu vou conviver, quais são os guarda-chuvas que abrigam a pasta, enfim, a família. Noivo, noivinho", disse ela à Folha de S.Paulo.

Como é isso? Estágio probatório?

Regina teve como personagem mais marcante a Viúva Porcina - "a que foi sem nunca ter sido". Uma referência ao fato de ela ser "viúva" de Roque Santeiro sem nunca ter sido casada com ele.

Na gestão da Cultura de Bolsonaro (sic) ela virou a que é sem ser ainda.

Articulação para fim de mandato vitalício no STF cresce e tem apoio de cearenses

Está pronta para ser votada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado a proposta de emenda à Constituição (PEC) que acaba com cargo vitalício no Supremo Tribunal Federal (STF) e estabelece mandato para os ministros.

A proposta foi assinada por 29 dos 81 senadores. Parte com boa margem. Entre os signatários estão os três senadores cearenses: Cid Gomes (PDT), Eduardo Girão (Podemos) e Tasso Jereissati (PSDB).

O senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), relator, mesclou três PECs sobre o assunto e propôs fixar mandato de 10 anos e lista tríplice de candidatos a ser submetida ao presidente. Não seria permitida recondução e o ministro ficaria inelegível para a cadeira por cinco anos após sair. Listas tríplices seriam formadas pela Procuradoria-Geral da República, outra pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e outra pelo próprio STF.

 

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