Além do controle de gastos e de um nível de endividamento mínimo - o melhor entre os clubes da Série A - um dos trunfos do Ceará para encarar a queda de receitas durante a pandemia foi a venda de direitos econômicos de atletas.

Bahia em crise financeira escancara Ceará e Fortaleza como melhores gestões do Nordeste

Por total mérito do clube, que soube contratar no mercado para revender ou investir na base, o Ceará viu dinheiro entrando no caixa fruto dos negócios diretos que fez do atacante Saulo Mineiro (Japão) e do volante Charles (Dinamarca). Além de ambos, o centroavante Arthur Cabral foi vendido do Palmeiras para o Basel-SUI, enquanto o meio-campista Artur Victor foi comprado pelo Red Bull Bragantino, negociado que foi também pelo Palmeiras. Nos dois casos, o Alvinegro tinha importantes valores de cada um.

Assim, entraram no caixa do Ceará durante a pandemia, com direitos de jogadores, os seguintes valores, passando dos R$ 20 milhões:

R$ 2,7 milhões de parcela da venda de Charles ao Midtjylland (há R$ 1,2 milhão para receber em 2022)

R$ 7 milhões de três semestralidades de parte dos direito de Arthur Cabral (falta uma);

R$ 7 milhões da venda de Saulo Mineiro para o Yokohama FC;

R$ 4,5 milhões de parte dos direitos de Artur Victor