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Fortaleza e Ceará na Série A: nada é mais importante
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Editor Chefe de Esportes do O POVO; apresentador do Esportes do Povo no Canal FDR e nas rádios O POVO CBN e CBN Cariri e plataformas digitais; comentarista de esportes da Rádio O POVO CBN/CBN Cariri. Além de Comunicação, é formado em Direito

Fortaleza e Ceará na Série A: nada é mais importante

Presença na elite do futebol brasileiro é o que pavimenta a manutenção do crescimento de Leão e Vovô, ano após ano aumentando as receitas, tornando-se referência na região e com destaque nacional
Moisés, do Fortaleza, disputa bola com jogadores do Ceará, em Clássico-Rei válido pela Copa do Nordeste.  (Foto: Aurélio Alves/O POVO)
Foto: Aurélio Alves/O POVO Moisés, do Fortaleza, disputa bola com jogadores do Ceará, em Clássico-Rei válido pela Copa do Nordeste.

Únicos clubes do Nordeste na Série A, Ceará (encarou o Palmeiras ontem) e Fortaleza (recebe o Cuiabá hoje) só estão no estágio atual por causa dos seus desempenhos na primeira divisão. É a competição mais relevante para ambos na temporada. Tudo que conquistaram recentemente tem ligação direta com a permanência e boas campanhas. É isso que pavimenta a manutenção do crescimento dos clubes, ano após ano aumentando as receitas, se tornando referência na região e com destaque nacional. Deve ser encarada como prioridade máxima.

A derrota para o Colo-Colo ainda está na cabeça dos atletas do Fortaleza e entender o contexto das diferentes partidas é fundamental para o elenco. Vojvoda falou sobre isso após a derrota para o time chileno. O Fortaleza jogou mal no primeiro tempo diante de um adversário com talentos ofensivos relevantes e quando foi se dar conta já estava perdendo e sendo dominado. A reação veio, mas foi insuficiente. Correr atrás é sempre mais difícil e jogando em casa, na Série A, evitar repetição do cenário é essencial.

Importante a vitória do Ceará na estreia da Sul-Americana, contra o Independiente. Dorival Júnior fez testes e escalou uma equipe com três volantes — Lindoso, Sobral e Richard —, dois jogadores com obrigação de atuar pelos lados — Lima e Mendoza — e Vina como atacante mais perto da área. Nada deu certo. Desorganizado, o time não criou e viu a equipe argentina fazer 1 a 0. Vina não foi acionado, os volantes nada produziram ofensivamente — simplesmente não foram ao ataque — e os laterais, em tese privilegiados pelo esquema, ficaram presos, sem nenhum apoio.

Ainda no final do primeiro tempo, Dorival, experiente que é, viu que precisava mudar. Colocou Erick e sacou Richard. Na etapa final, voltou com Zé Roberto e recuou Vina. O time imediatamente passou a produzir muito mais, encontrando um esquema natural, com movimentações e apoio coletivo dos setores até então isolados. Richardson, posteriormente, entrou também bem. A virada veio, justa, e o 2 a 1 não correu nenhum risco porque, na segunda etapa, o sistema defensivo foi perfeito.

A não utilização do árbitro de vídeo (VAR) nas fase de grupos da Libertadores e da Copa Sul-Americana é um grande absurdo. Com receita suficiente, a Conmebol deveria se preocupar com a qualidade dos jogos no tocante ao mais justo possível, algo intimamente ligado com a ajuda da tecnologia. Evidente que há erros com o VAR, mas eles diminuem muito, especialmente em lances de impedimentos e pênaltis.

Com Grêmio, Cruzeiro e Vasco, começou a Série B. O trio é o destaque da competição pela tradição e por carregar títulos nacionais e internacionais importantíssimos. Dos três, o Grêmio é o que está mais preparado para subir de divisão, pelo elenco e pela condição financeira ajustada. Logo depois, já começando uma reestruturação, vem Cruzeiro. O Vasco é uma incógnita. Bahia, Sport, Náutico, CRB, CSA e Sampaio Corrêa são os representantes do Nordeste. Seis clubes que representam quase um terço de toda a Série B.

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