Ceará: segunda melhor defesa e terceiro pior ataque como mandante na Série A
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Âncora do programa Esportes do Povo nas rádios O POVO CBN e CBN Cariri, além do Canal FDR TV e plataformas digitais; comentarista de esportes da Rádio O POVO CBN e CBN Cariri; colunista do O POVO impresso, O POVO+ e redes sociais do O POVO. Além de Comunicação, é formado em Direito
Foto: Samuel Setubal
Willian Machado é um dos titulares da defesa do Ceará
O Ceará terá, no próximo sábado, diante do Bahia, um daqueles jogos com potencial de definir não apenas uma boa situação na tabela, mas também a trajetória do clube no Campeonato Brasileiro. A partida no Castelão chega em um momento em que o torcedor vê o time ter uma das defesas mais sólidas da competição e a frustração com a falta de efetividade ofensiva. A equipe sofreu apenas oito gols em casa, a segunda melhor marca entre os mandantes, superado apenas pelo Flamengo. Esse dado é fundamental, pois demonstra organização, disciplina tática e capacidade de segurar adversários fortes. No entanto, apenas a solidez defensiva tem sido insuficiente para alavancar o Ceará a posições melhores.
O problema é cristalino e já abordei aqui diversas vezes: o ataque. Jogando em seus domínios, a equipe balançou as redes apenas dez vezes, registrando o terceiro pior desempenho ofensivo entre os mandantes. A frieza dos números expõe a urgência de soluções. Se a defesa garante pontos importantes, a ineficácia ofensiva complica as chances de brigar por cenários mais ambiciosos. Sem construir ações ofensivas agudas ou deixando de transformar volume de jogo em gols, o Ceará tem perdido pontos relevantes em partidas em que poderia vencer ou ao menos empatar.
O retrospecto recente em casa é um alerta. Nos últimos seis compromissos como mandante, o Ceará venceu apenas uma vez — contra o Bragantino. Foram derrotas dolorosas para Atlético-MG, Corinthians, Mirassol e Juventude, além de um empate com o Flamengo. Essa sequência negativa comprometeu uma melhor pontuação e evidentemente aumenta a pressão sobre jogadores e comissão técnica. É inegável: contra o Bahia, vencer significa muito mais do que três pontos. Significa retomar confiança, seguir confortável na distância da zona de rebaixamento e, principalmente, vale consolidação na briga pela Sul-Americana.
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