Editor Chefe de Esportes do O POVO; apresentador do Esportes do Povo no Canal FDR e nas rádios O POVO CBN e CBN Cariri e plataformas digitais; comentarista de esportes da Rádio O POVO CBN/CBN Cariri. Além de Comunicação, é formado em Direito
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Setembro de 2016 foi um divisor de águas para o Fortaleza. Naquele mês, o clube decidia pela criação e lançamento da marca Leão 1918, que estamparia a partir de então todas as camisas oficiais do clube. Produção, criação, distribuição, estratégia e venda passaram a ser controladas pelo clube. É um negócio próprio dentro da instituição e que gera milhões em faturamento, diferente de quando os contratos eram com multinacionais que pagavam valores mínimos de luvas e cerca de 12% de royalties das vendas totais, que não eram controladas pelo clube.
Nesta temporada, até setembro, 100 mil unidades já foram produzidas. Cerca de 80% do total são comercializadas, enquanto o restante tem como destino os jogadores nos treinos e partidas - para cada um dos relacionados são três camisas de jogo, além das unidades para serem usadas na concentração, em viagens e aquecimento, por exemplo, como revelou Renan Menezes, gerente de licenciamento do Fortaleza, sob a égide da diretoria de planejamento.
O faturamento com as vendas das camisas - para deixar claro, somando as de jogo com os outros modelos - baterá os R$ 12 milhões apenas em 2019; deste valor, descontando custos com matéria prima e produção, o clube fica com 50% e ainda tem que pagar os impostos, mas a receita é muito superior em relação à estratégia de negócio anterior. Neste cenário, levando em conta 2016, 2017, 2018 e 2019, o Fortaleza produzirá no acumulado 500 mil camisas - o modelo Tríplice será lançado contra o Grêmio, ainda neste mês.
Para além do bom momento em campo - fundamental para qualquer empreitada de sucesso - o Fortaleza cresceu seu número de pontos de venda no período. O objetivo é que os torcedores/clientes sempre tenham o máximo de opções. Hoje são nove fixos, além de 11 lojas parceiras espalhadas pela cidade que só vendem produtos oficiais do clube, sem contar o comércio tradicional (Centauro e afins). Há também as lojas itinerantes em todas as partidas que o Tricolor faz no Castelão.
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