A permanência do Fortaleza na Série A em 2020 era o aval derradeiro para o clube efetivamente lutar para a manutenção do goleiro Felipe Alves no elenco.

Ficando na primeira divisão, o Tricolor tem condições orçamentárias de seguir com dois arqueiros de primeiro nível, ganhando bons e compatíveis salários, realidade que seria diferente caso o clube voltasse para a Série B.

Titular do time e um dos principais atletas da temporada - fez 41 jogos - Felipe tem salário menor do que Marcelo Boeck, atual reserva e ídolo da torcida, e certamente precisará ser valorizado diante do que mostrou em 2019. Não será, entretanto, apenas o aspecto financeiro que determinará a permanência dele no Pici.

Sem empresário e tratando ele próprio de sua carreira, o paulistano de 31 anos terá diversas propostas para estudar após o fim da temporada e a continuidade do trabalho de Rogério Ceni no Fortaleza é relevante para essa equação.

Felipe também já trabalhou em outras sete equipes com Fernando Diniz, atual técnico do São Paulo, que não esconde sua admiração pelo futebol do atleta, mas Diniz, fazendo campanha ruim pelo time paulista, não tem certeza nem de sua permanência no Morumbi e muito menos se o atual goleiro titular da equipe, Tiago Volpi, vai continuar, já que ele está emprestado pelo  Querétaro até o fim de 2019, apenas.

Internamente, no Fortaleza, a negociação com Felipe Alves é vista como fundamental e de tão importante é tratada diretamente pelo presidente Marcelo Paz, que pretende abrir conversas com proposta real no fim dessa semana, mais tardar início da próxima.