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Apesar da má gestão no futebol, Ceará escapa do rebaixamento e ganha notável chance de consertar erros
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Editor Chefe de Esportes do O POVO; apresentador do Esportes do Povo no Canal FDR e nas rádios O POVO CBN e CBN Cariri e plataformas digitais; comentarista de esportes da Rádio O POVO CBN/CBN Cariri. Além de Comunicação, é formado em Direito

Apesar da má gestão no futebol, Ceará escapa do rebaixamento e ganha notável chance de consertar erros

Tipo Opinião
Galhardo vive boa fase na Série A com o Alvinegro  (Foto: Aurélio Alves)
Foto: Aurélio Alves Galhardo vive boa fase na Série A com o Alvinegro

Salários e premiações em dia, clube equilibrado e sem dívidas relevantes, boas condições de trabalho e estrutura adequada para o elenco; todo o cenário de organização administrativa e financeira do Ceará não foi capaz de impedir que a má gestão de futebol colocasse o clube em risco iminente de voltar para a Série B do Campeonato Brasileiro.

A situação na rodada derradeira da temporada era bem favorável. Bastava um empate no Rio de Janeiro diante de um Botafogo praticamente reserva para o clube se garantir na primeira divisão. E o 1 a 1 nem seria necessário porque o Cruzeiro foi derrotado pelo Palmeiras, no Mineirão, por 2 a 0. Assim, o Alvinegro se salvou da Série B com 39 pontos, o menor aproveitamento da história dos pontos corridos. Galhardo, com 12 gols, termina como artilheiro da equipe.

Para 2020 as lições estão claras, a começar pela absurdo de ter quatro técnicos em uma única temporada, situação inviável para qualquer elenco quando se pensa em forma de jogar e segurança tática. Os equívocos de planejamento também foram enormes e começaram cedo, com a preparação para o jogo de quartas de final de Copa do Nordeste contra o Náutico, quando a equipe conseguiu perder a vaga jogando pelo empate no Castelão; o investimento em jogadores caros também não deu resultado - Wescley e Leandro Carvalho, especialmente - assim como a gravíssima ausência de atletas competentes no setor ofensivo, sem contar a omissão de atletas que poderiam ter rendido muito mais.

Resta saber se a atual diretoria - que seguirá no poder e tem dificuldade para admitir equívocos e facilidade para terceirizar responsabilidades - vai repensar a próxima temporada com a necessárias correções de rotas. A oportunidade de ter essa missão sem precisar cair na Série B é notável.

Foto do Fernando Graziani

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