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Em um ano, Ceará e Fortaleza, juntos, gastaram R$ 24 milhões com direitos de nove jogadores
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Editor Chefe de Esportes do O POVO; apresentador do Esportes do Povo no Canal FDR e nas rádios O POVO CBN e CBN Cariri e plataformas digitais; comentarista de esportes da Rádio O POVO CBN/CBN Cariri. Além de Comunicação, é formado em Direito

Em um ano, Ceará e Fortaleza, juntos, gastaram R$ 24 milhões com direitos de nove jogadores

Tipo Opinião
David reforça o ataque do Fortaleza, carente de pontas de origem (Foto: Bruno Oliveira / Fortaleza EC)
Foto: Bruno Oliveira / Fortaleza EC David reforça o ataque do Fortaleza, carente de pontas de origem

O que era extremamente impensável alguns anos atrás - a compra de parte ou do todo de direitos econômicos de jogadores por valores acima de R$ 1 milhão - passou a fazer parte da realidade recente de planejamento de Ceará e Fortaleza.

Com orçamentos anuais recordes que superam os R$ 100 milhões cada - especialmente em função da manutenção dos times na Serie A - Alvinegro e Tricolor resolveram gastar para a construção de seus elencos. Com mercado inflacionado passa a ser uma alternativa necessária, além das contratações pagando apenas salários aos jogadores.

Para além de montar grupos mais fortes, os direitos econômicos são ativos do clube, com potencial grande de retorno, desde que os atletas se encaixem no cenário desempenho técnico e potencial de negociação pelo perfil desejado no mercado.

Do outro lado da moeda, os riscos também se apresentam. Contratos longos e gastos relevantes com atletas que não dão retorno são contabilizados como prejuízo. Faz parte de qualquer negócio e o futebol não fica atrás, até porque fica longe de ser ciência exata.

Assim, no período de um ano - janeiro de 2019 a janeiro de 2020 - o futebol cearense pagou R$ 1 milhão ou mais por direitos de nove jogadores, totalizando R$ 24 milhões. Diversos outros atletas foram adquiridos por menos do que esse valor - Samuel Xavier (CE), Fernando Sobral (CE), William Oliveira (CE) e Romarinho (FOR), por exemplo - mas tomo como base os principais negócios envolvendo saída do caixa dos clubes. O Ceará participa com sete e o Fortaleza com dois, incluindo David, a mais cara contratação do futebol cearense.

A lista do Ceará (R$ 18 milhões):

Luiz Otávio: R$ 1,1 milhão
Richard: R$ 1.5 milhão
Mateus Gonçalves: R$ 2 milhões
Bruno Pacheco: R$ 2,3 milhões
Charles: R$ 3 milhões
Leandro Carvalho: R$ 3,6 milhões
Wescley: R$ 4,4 milhões

A lista do Fortaleza (R$ 6 milhões):

David: R$ 5 milhões
Junior Santos: R$ 1 milhão

 

Foto do Fernando Graziani

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