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Enquanto a pesquisa não chega, divagações
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Colunista de política, Gualter George é editor-executivo do O POVO desde 2007 e comentarista da rádio O POVO/CBN. No O POVO, já foi editor-executivo de Economia e ombudsman. Também foi diretor de Redação do jornal O Dia (Teresina).

Enquanto a pesquisa não chega, divagações

Pesquisa Datafolha Fortaleza (Foto: José Cruz/Agência Brasil)
Foto: José Cruz/Agência Brasil Pesquisa Datafolha Fortaleza

Foram dias agitados, os últimos, na campanha de Fortaleza. Muito ataque, alguma defesa, uma batalha judicial intensa, ações todas que devem estar muito vinculadas à expectativa de uma nova pesquisa O POVO/Datafolha, esta que terá seus resultados revelados ainda hoje. Portanto,justificadamente, há muita tensão nos comitês.

Com pouco mais de 15 dias restantes de campanha, muito ainda está por acontecer e, claro, o tempo disponível é suficiente para reverter situações que hoje pareçam incômodas.

Por isso tem-se o momento como crucial, o que amplia a importância da pesquisa como instrumento avaliador dos resultados de ações já executadas e, mais importante, como orientador do que deve ser feito a partir de agora.

Costuma-se dizer, e é verdade, que as campanhas mais estruturadas montam seus núcleos próprios de acompanhamento e assim conseguem perceber num ritmo de tempo mais real como o humor do eleitor vai se movimentando.

Portanto, o que eles preparam em situações como a de hoje, na expectativa de divulgação de uma nova pesquisa, é a estratégia de repercussão pública daqueles resultados. Como tirar proveito deles ou, se for o caso, a melhor maneira de "escondê-los". Os números, em si, dificilmente conseguirão surpreender candidatos e assessorias.

Enfim, o retrato da campanha que está por sair poderá ser visto como o começo do esboço de um desenho final cujos traços ainda parecem longe de permitir uma conclusão definitiva sobre a imagem que está formada.

Sua utilidade efetiva é a de balizar determinadas decisões, ajudar na definição de planejamento, orientar acertos e reacertos que uma campanha vai pedindo que sejam feitos à medida em que o dia da votação real se aproxima.

O dia começou tenso, segue estressado e, certamente, terminará elétrico. Se alegre ou se triste, depende da perspectiva.

Foto do Guálter George

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