"Temos chances de reverter decisão", diz Aníbal Gomes sobre condenação no STF
Henrique Araújo é jornalista e mestre em Literatura Comparada pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Articulista e cronista do O POVO, escreve às quartas e sextas-feiras no jornal. Foi editor-chefe de Cultura, editor-adjunto de Cidades e editor-adjunto de Política.
Suplente de deputado federal e prestes a assumir mandato na Câmara, Aníbal Gomes (DEM) diz que está animado sobre chances de conseguir resultado favorável em processo que o condenou na Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF).
“Temos direito a três embargos na própria turma e, depois, a recorrer ao pleno. Estou animado. A diferença foi pouca”, afirma o cearense sobre o placar de 3 a 2 no colegiado formado por Cármen Lúcia, Edson Fachin, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Celso de Mello.
Proferido na semana passada, o resultado o sentenciou a 13 anos de prisão, mais pagamento de multa de R$ 6,5 milhões. Gomes é acusado de receber propina de R$ 3 milhões em contratos do Porto de Santos. Ele nega envolvimento com o esquema.
A pena, no entanto, não é cumprida de imediato, já que a ação ainda não transitou em julgado, ou seja, não se esgotaram os instrumentos à disposição de Aníbal Gomes.
“Temos muitas chances de reverter essa decisão no pleno do STF e mostrar nossa inocência. Aquilo (acusação) não procede”, defendeu-se.
A investigação contra ele foi aberta dentro da Operação Lava Jato, ainda em 2016. A denúncia foi oferecida pela Procuraria-Geral da República.
Titular da Secretaria do Planejamento e Gestão (Seplag) do Governo do Estado, Filho volta ao cargo após meses ocupando assento na Câmara, período no qual participou da discussão e tramitação da reforma da Previdência.
Ao O POVO, o pedetista disse nesse domingo, 14, que aguarda apenas a aprovação de projeto de sua autoria que libera R$ 177 bilhões em recursos para o Governo Federal a fim de ajudar na renovação do auxílio financeiro a estados e municípios.
O deputado confirmou que, passada essa etapa, prevista para o dia 27 de junho, retorna ao Ceará no início de julho para comandar a Seplag em meio à queda na arrecadação por causa da pandemia do novo coronavírus.
Mauro Filho estima baixa de R$ 2,3 bilhões nas contas do Estado até setembro deste ano, perda agravada pela doença e expansão dos gastos necessária para combatê-la.
O pedetista retoma as funções no Abolição pouco mais de uma semana depois de o governador Camilo Santana (PT) exonerar os secretários Élcio Batista (PSB) e Nelson Martins (PT), potenciais concorrentes à Prefeitura de Fortaleza.
Hoje, a Seplag é tocada pelo secretário-executivo interno da pasta, Ronaldo Borges, já que o secretário-executivo de Gestão, Flávio Jucá, passou a responder provisoriamente pela Casa Civil após a saída de Batista.
Gestão
Hoje, a Seplag é tocada pelo secretário-executivo interino da pasta, Ronaldo Borges, já que o secretário-executivo de Gestão, Flávio Jucá, passou a responder provisoriamente pela Casa Civil após a saída de Batista
Política como cenário. Políticos como personagens. Jornalismo como palco. Na minha coluna tudo isso está em movimento. Acesse minha página
e clique no sino para receber notificações.
Esse conteúdo é de acesso exclusivo aos assinantes do OP+
Filmes, documentários, clube de descontos, reportagens, colunistas, jornal e muito mais
Conteúdo exclusivo para assinantes do OPOVO+. Já é assinante?
Entrar.
Estamos disponibilizando gratuitamente um conteúdo de acesso exclusivo de assinantes. Para mais colunas, vídeos e reportagens especiais como essas assine OPOVO +.