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"Difícil", diz Eunício sobre possibilidade de aliança com Luizianne em Fortaleza
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Henrique Araújo é jornalista e mestre em Literatura Comparada pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Articulista e cronista do O POVO, escreve às quartas e sextas-feiras no jornal. Foi editor-chefe de Cultura, editor-adjunto de Cidades e editor-adjunto de Política.

"Difícil", diz Eunício sobre possibilidade de aliança com Luizianne em Fortaleza

Tipo Notícia
 (Foto: Reprodução)
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Às voltas com a dúvida sobre lançar nome próprio ou apoiar outra legenda na disputa eleitoral de Fortaleza, o ex-senador Eunício Oliveira, presidente do MDB estadual, avaliou como “difícil” uma aliança com o PT.

O emedebista, no entanto, não descartou entendimento na tentativa de costura entre os dois partidos.

Pré-candidata do PT, a deputada federal Luizianne Lins tenta atrair a sigla para a sua chapa, cuja vice ainda não foi definida.

Há resistência de parte a parte, no entanto. Dentro do MDB, por não haver tantos pontos de convergência entre petistas e emedebistas.

No PT o cenário não é diferente: quadros da agremiação rejeitam uma dobradinha com Eunício na Capital.

Luizianne, porém, enfrenta dificuldades para emplacar um nome na composição. Nesta segunda-feira, 14, o deputado estadual Heitor Férrer (SD) voltou a negar que irá deixar a disputa para concorrer como vice da ex-prefeita.

A dois dias do fim do prazo estabelecido pela Justiça Eleitoral para homologação de chapas, PT, SD e MDB ainda brigam para tentar se viabilizar.

Enquanto PT e SD procuram um vice, o MDB não sabe sequer se terá candidatura da agremiação.

Para os três, a hipótese de uma chapa puro-sangue os prejudica de saída, reduzindo drasticamente as chances de avançarem ao segundo turno da sucessão do prefeito Roberto Cláudio (PDT).

Também hoje, o PSDB e o DEM anunciaram apoio ao candidato José Sarto (PDT), que representa as forças governistas.

O pedetista tem como vice Élcio Batista (PSB), secretário licenciado da Casa Civil do governador Camilo Santana (PT).

Nos últimos 15 dias, Eunício tentou fechar entendimento com Camilo em torno de um nome do PT que pudesse aglutinar as forças não alinhadas ao pedetista, mas o gesto, segundo contou interlocutor, poderia ser interpretado como ruptura com o grupo que administra a Prefeitura.

A costura com a ala petista mais ligada à deputada Luizianne, todavia, tem sido acidentada.

Na reta final, o quadro mais provável desenhado por emedebistas seria de composição com Heitor Férrer ou mesmo um virtual apoio a Capitão Wagner (Pros).

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