Henrique Araújo é jornalista e mestre em Literatura Comparada pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Articulista e cronista do O POVO, escreve às quartas e sextas-feiras no jornal. Foi editor-chefe de Cultura, editor-adjunto de Cidades e editor-adjunto de Política.
Em sessão na noite desta terça-feira, a maioria dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) (4 votos a 3) autorizou a coleta de assinaturas eletrônicas para a criação de partido político no Brasil.
A decisão deve beneficiar o presidente Jair Bolsonaro, que se desfiliou do PSL para criar a Aliança pelo Brasil. São necessárias 500 mil assinaturas. Segundo o presidente, caso se mantivesse o sistema anterior, de levantamento e checagem manuais, o Aliança não seria criado a tempo de entrar na disputa eleitoral de 2020.
Com o cenário, o presidente prevê que o meio milhão de assinaturas seja conseguido em até um mês.
Pelas redes, deputados bolsonaristas comemoraram. Ainda ligado ao PSL, o estadual André Fernandes escreveu: “Agora que o TSE autorizou a coleta de assinaturas de forma digital para criação do Aliança pelo Brasil, quero saber: QUEM TAMBÉM VAI FAZER PARTE DO ÚNICO PARTIDO POLÍTICO 100% DE DIREITA?”
O parlamentar já anunciou que seguirá Bolsonaro na nova legenda. Além dele, o também pesselista Delegado Cavalcante deixa o ex-partido do presidente.
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