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Governo fará de tudo para impedir votação da Dosimetria
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João Paulo Biage é jornalista há 13 anos e especialista em Comunicação Pública. De Brasília, acompanha, todos os dias, os passos dos parlamentares no Congresso Nacional e a movimentação no Palácio do Planalto, local de trabalho do presidente. É repórter e comentarista do programa O POVO News e colunista do O POVO Mais

Governo fará de tudo para impedir votação da Dosimetria

Lideranças do governo e do PT articulam para rejeitar o texto que diminui penas de condenados
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Hugo Motta confirmou a votação do PL antifacção nesta terça-feira
 (Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados)
Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados Hugo Motta confirmou a votação do PL antifacção nesta terça-feira

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, confirmou a votação do Projeto de Lei da dosimetria de penas dos condenados do 8 de janeiro e a base do governo reagiu rapidamente. Para os parlamentares, só existe uma discussão: “Não se vota o que é inconstitucional”.

“Faremos de tudo para impedir essa violência política contra a democracia”, afirmou José Guimarães, líder do Governo na Câmara, sobre a pauta que revisa e diminui as penas dos envolvidos na tentativa de golpe. O objetivo do deputado é acumular o máximo de votos para dar fim à matéria no Congresso.

Porém, a tentativa de impedir a aprovação do texto passará por dificuldades, segundo Sóstenes Cavalcante, líder do PL. Para ele, essa votação é mais um degrau para alcançar a anistia, em especial, para Bolsonaro. “Temos cerca de 290 votos, o que é mais um passo para a anistia aos condenados. Anistia essa que não vamos desistir”, falou.

Lindbergh Farias, liderança do Partido dos Trabalhadores (PT) também deixou evidente a decepção com as pautas deliberadas pelo presidente da Câmara. “Minha indignação com a pauta e com a votação de hoje é pelo projeto inconstitucional, mas também pela possibilidade da perda de mandato do Glauber Braga”, disse.

Motta também inseriu na pauta a cassação dos mandatos de Eduardo Bolsonaro, Carla Zambelli, Eduardo Ramagem e Glauber Braga. “Também estabelecemos hoje processos que tratam de quatro parlamentares. Queremos levar ao plenário todos estes processos para mostrar uma resposta do parlamento sobre estes temas”, declarou o presidente.

Por: Maria Luíza Santos

 

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