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Ceará: eólicas offshore com investimento de base
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Redator do blog e coluna homônimos, diretor de Jornalismo da Rádio O POVO/CBN e CBN Cariri, âncora do programa O POVO no Rádio e editor-geral do Anuário do Ceará

Ceará: eólicas offshore com investimento de base

A assinatura ontem do memorando de entendimento do Governo do Ceará com a chinesa Mingyang Smart Energy sinaliza um novo pioneirismo do Ceará no setor eólico: a operação de complexos eólicos offshore (no mar) e a produção de equipamentos
Tipo Notícia
Usinas eólicas no mar são novo alvo do Ceará (Foto: GETTY IMAGES)
Foto: GETTY IMAGES Usinas eólicas no mar são novo alvo do Ceará

Fortaleza- A assinatura do memorando de entendimento do Governo do Ceará com a chinesa Mingyang Smart Energy sinaliza um novo pioneirismo do Ceará no setor eólico: a operação de complexos eólicos offshore (no mar) e a produção de equipamentos. Em se tratando de parques onshore, o Estado foi o primeiro com operação comercial, em 1998. Maia Júnior, secretário do Desenvolvimento Econômico e do Trabalho, define a investida no offshore como um novo marco para o setor no País. A se confirmar, o Ceará terá ido além da produção da energia, garantindo investimentos de base, assim como a dinamarquesa Vestas, fabricante de turbinas, já em operação. Em tempo: ele participou do começo da experiência do Ceará com a energia dos ventos, em 1998, quando era titular da então Secretaria de Transportes, Energia, Comunicações e Obras (Seteco).

NO MAR 2

Lauro antevê percurso já vivido
Quem esteve com os chineses da Mingyang Smart Energy - em Fortaleza desde a terça-feira - foi o empresário Lauro Fiúza. Ele vê o setor se mexendo e enxerga a produção offshore como uma revolução. Para ele, a expansão das usinas no mar deverá seguir o passo a passo já vivido pelas eólicas iniciais e a energia fotovoltáica. Um começo de custos mais altos e ávido por política energética nacional. "Energia é uma grande coletora de impostos, 50%". Caso os chineses decidam vir para o Ceará, iriam vender para cá e exportar daqui para as Américas. A empresa dele, a Servtec Energia, avança na geração distribuída com R$ 210 milhões brilhando na construção de 22 usinas de geração solar. Ao todo, 54 megawatts-pico (MWp) de capacidade. No ano passado, quatro unidades solares em São Paulo e na Bahia. Quanto a projeto de eólicas no Atlântico, diz que por ora não. Por ora.

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