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Aposta do Estado em linha com o futuro
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Redator do blog e coluna homônimos, diretor de Jornalismo da Rádio O POVO/CBN e CBN Cariri, âncora do programa O POVO no Rádio e editor-geral do Anuário do Ceará

Aposta do Estado em linha com o futuro

Tipo Notícia

Desde a assinatura do Acordo de Paris em 2015 e um pacto em prol de melhores práticas para combater as mudanças climáticas, os países trabalham para diminuir as emissões de gases poluentes. E a produção de energia entrou no foco: fontes oriundas de matrizes como carvão, petróleo e gás deixaram de ser interessantes.

O presidente da Câmara Setorial de Energias Renováveis do Ceará e consultor de Energia da Federação das Indústrias do Estado (Fiec), Jurandir Picanço, destaca que esse modelo de produção baseado em hidrogênio com origem no processo de eletrólise representa a forma mais limpa dessa energia até o momento e a vantagem é a possibilidade de exportar via navio. "O investimento coloca o Ceará na vanguarda no Brasil". Ele ainda acredita que a fonte de energia possa se tornar uma commodity.

O investimento australiano, diz Jurandir, já carrega a experiência daquele país neste tipo de produção. Países como Japão, que importam da Austrália e Alemanha, têm carência de matrizes limpas e são os que mais investem na pesquisa em torno do hidrogênio verde. O segundo, inclusive, já projeta produzir carros movidos pela fonte de energia.

"A partir do Porto do Pecém há maior possibilidade de exportar para Europa pelo Porto de Roterdã (Holanda), que quer ser um receptor desse hidrogênio no continente. O Ceará tem grande potencial de se tornar um hub de hidrogênio verde, pois as condições são extraordinariamente favoráveis", analisa. (Samuel Pimentel)

 

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