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Brasil em 25º no ranking mundial de pesquisas clínicas
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Redator do blog e coluna homônimos, diretor de Jornalismo da Rádio O POVO/CBN e CBN Cariri, âncora do programa O POVO no Rádio e editor-geral do Anuário do Ceará

Brasil em 25º no ranking mundial de pesquisas clínicas

Inovação na saúde e pesquisa clínica não é o forte do Brasil. Embora a 9ª maior economia do mundo, segundo o FMI, dentre 169 países, o Brasil ocupa a 66ª posição no ranking mundial de inovação. O País ainda tem representado um papel secundário em termos de quantidade de pesquisas, ocupando a 25ª colocação no ranking global. É o que aponta o Guia 2020 da Interfarma, Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa
Covid-19: Fiocruz amplia capacidade nacional de testagem (Foto: Peter Ilicciev/FioCruz)
Foto: Peter Ilicciev/FioCruz Covid-19: Fiocruz amplia capacidade nacional de testagem

São Paulo - Inovação na saúde e pesquisa clínica não é o forte do Brasil. Embora a 9ª maior economia do mundo, segundo o FMI, dentre 169 países, o Brasil ocupa a 66ª posição no ranking mundial de inovação. O País ainda tem representado um papel secundário em termos de quantidade de pesquisas, ocupando a 25ª colocação no ranking global. É o que aponta o Guia 2020 da Interfarma, Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa, com o balanço do ano de 2019 no mercado farmacêutico.

O desempenho do Brasil ainda é ínfimo nas participações de estudos clínicos. Dos 3.170 estudos clínicos iniciados em 2019 na área de Oncologia, o País participa de 68, ou seja, 2,1% do total global (mesma participação que tinha em 2014). Em Sistema Nervoso Central, os números são ainda menores: participação de 1,0% do total global, com uma perda de 0,7 ponto percentual na comparação com 2014.

Em média, um medicamento pode levar cerca de 10 anos entre o início dos estudos em laboratório e o seu lançamento. Isso porque passam por quatro fases de estudos antes do lançamento. São feitos testes em laboratório, seguidos por três fases de pesquisa clínica com pacientes voluntários, para investigar eficácia e segurança do tratamento. Mesmo depois de lançados, os estudos não param.

Diferente da pesquisa clínica, que possui um ambiente controlado para testes em pacientes, o estudo pós-lançamento reúne os chamados “dados da vida real”, coletados a partir do uso previsto e aprovado ao medicamento. Serve para confirmar e aperfeiçoar as suas indicações e cuidados para o uso adequado.

“O momento de Pandemia reforçou a importância da pesquisa clínica. Estima-se que o Brasil tenha potencial para, atualmente, passar para a 10ª no ranking mundial de pesquisa clínica. Caso isso ocorra, é calculado que o País tenha um ganho anual de R $2 bilhões em investimentos e beneficie mais de 55 mil pacientes, entre outras melhorias. Essa capacidade se dará via uma mudança do cenário político e regulatório. Por isso trabalhamos muito junto a Anvisa e ao Congresso Nacional, para mudar o contexto atual”, disse em nota Elizabeth de Carvalhaes, presidente da Interfarma. Fundada em 1990, a Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa) representa no Brasil 50 farmacêuticas.

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O País ainda tem representado um papel secundário em termos de quantidade de pesquisas, ocupando a 25ª colocação no ranking global
O País ainda tem representado um papel secundário em termos de quantidade de pesquisas, ocupando a 25ª colocação no ranking global (Foto: REPRODUÇÃO)

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