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O que falta ao Governo
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Redator do blog e coluna homônimos, diretor de Jornalismo da Rádio O POVO/CBN e CBN Cariri, âncora do programa O POVO no Rádio e editor-geral do Anuário do Ceará

O que falta ao Governo

A agenda econômica padece na temperatura da pandemia, do câmbio, dos preços dos combustíveis e da inflação desgarrada da meta, enquanto o País assiste ao seu presidente dar claras demonstrações de inapetência para o cargo. A fuga da vida real alerta para uma série de faltas. Falta discurso, equilíbrio, liturgia, liderança, prestígio internacional, sobriedade. Não havendo impedimento antes, falta pouco mais de um ano para as eleições
Tipo Opinião
O presidente brasileiro Jair Bolsonaro acena para seus apoiadores de seu helicóptero em Brasília, em 7 de setembro de 2021, em meio ao Dia da Independência do Brasil. - Lutando contra números recordes de pesquisas, um enfraquecimento da economia e um judiciário que ele diz estar contra ele, o presidente Jair Bolsonaro convocou grandes comícios para o dia da independência do Brasil na terça-feira, buscando incendiar sua base de extrema direita. (Foto Sergio Lima / AFP) (Foto: SERGIO LIMA / AFP)
Foto: SERGIO LIMA / AFP O presidente brasileiro Jair Bolsonaro acena para seus apoiadores de seu helicóptero em Brasília, em 7 de setembro de 2021, em meio ao Dia da Independência do Brasil. - Lutando contra números recordes de pesquisas, um enfraquecimento da economia e um judiciário que ele diz estar contra ele, o presidente Jair Bolsonaro convocou grandes comícios para o dia da independência do Brasil na terça-feira, buscando incendiar sua base de extrema direita. (Foto Sergio Lima / AFP)

A atitude do Flamengo de se contrapor ao veto de torcida nos estádios, recorrendo a liminar no STJD, pode ser útil como reflexão para os militantes anti-STF. Explica-se. O torcedor pode até discordar dos atos praticados pela Diretoria de um clube. Pode também rejeitar o treinador. Contudo, o amor pelo time fica acima de tudo. No caso do Supremo, é parecido.

Mesmo divergindo de ministros e decisões, o STF deve sempre estar acima e merece zelo. Nenhum país civilizado ignora o valor das instituições. São os marcos regulatórios e o cumprimento destes os definidores de investimentos e da própria vida em sociedade.

Por mais distantes da realidade dos cidadãos, com seus privilégios anacrônicos em forma de pompas e circunstâncias constrangedoras - como férias de 60 dias ao ano- o ataque ao sistema judicial do País é inaceitável da forma como vem sendo conduzido no País por gente escolarizada.

A posse já faz dois anos, oito meses e sete dias, mas não custa lembrar. A eleição do atual presidente da República aconteceu em alguma medida como anti-voto, não por convicção. Diante da política econômica errante da então presidente- com impactos na vida das pessoas físicas e jurídicas - e dos escândalos apontados pela Lava-Jato - noves fora os excessos, eficiente na desmontagem de esquemas antigos - houve espaço para um contraponto.

O vácuo foi ocupado com eficiência por um candidato de biografia indigente e com histórico de declarações execráveis. Um deputado de seguidas legislaturas no baixo clero. Para o público pouco exigente e decepcionado com a Situação de então, a opção foi vista como o melhor do cardápio.

Assim, o mais grave nem foi elegê-lo, mas adotar comportamento de seita, tal qual fazia o partido anterior com seu ídolo. Os episódios do 7 de Setembro mostraram que eles são muitos, mas não podem voar. Estes dias seguintes bastaram para deixarem-nos no chão com o recuo bisonho do líder.

A agenda econômica padece na temperatura da pandemia, do câmbio, dos preços dos combustíveis e da inflação desgarrada da meta, enquanto o País assiste ao seu presidente dar claras demonstrações de inapetência para o cargo. A fuga da vida real alerta para uma série de faltas. Falta discurso, equilíbrio, liturgia, liderança, prestígio internacional, sobriedade. Não havendo impedimento antes, falta pouco mais de um ano para as eleições.

TIM NO CEARÁ

Enquanto não vem o 5G

A TIM ativou a rede 4G em cinco municípios do Ceará nos últimos três meses. A rede de quarta geração da operadora chegou a Chaval, Jardim, Martinópole, São Luís do Curu e Senador Sá. A operadora pretende chegar com o 4G a 100% dos municípios do País até 2023. Hoje, a companhia está presente em 160 cidades cearenses e a previsão é fechar 2021 com cobertura em todos os 184 municípios do Estado.

MEDALHA

Nicola reúne os 3 poderes no Rio

Na sala da Presidência da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), a Medalha Tiradentes foi entregue ao secretário da Casa Civil do Rio de Janeiro, Nicola Miccione, ex-diretor no Banco do Nordeste. O governador Cláudio Castro, o presidente da Casa (André Ceciliano) e o presidente do TJ do Rio (Henrique Figueira) foram ao evento.

VEÍCULOS

Jeep com tração ligada

A Jeep alcançou 8,5% de market share (fatia de mercado) na indústria. Compass e Renegade - fabricados em Goiana (PE) - foram novamente os SUVs mais vendidos do Brasil, garantindo os respetivos quarto e sexto lugares no top 10 do mercado. Já o Jeep Commander teve no de sua pré-venda mais de 2.800 unidades vendidas em apenas seis horas. A Jeep já ultrapassou a marca de 100 mil carros comercializados no ano.

horizontais

Fiat - Com três modelos no pódio dos mais vendidos do país - Nova Strada, Argo e Mobi, nesta ordem - a Fiat fechou agosto na liderança do mercado nacional de automóveis e comerciais leves com 24,5% de participação (39.025 emplacamentos).

Justiça - Plano de Cooperação Judiciária da Justiça do Trabalho do Ceará, envolvendo 23 dos 24 Tribunais Regionais do Trabalho, viabilizou pagamento de mais de R$ 56 milhões em dívidas trabalhistas. Havia 1.868 processos contra a empresa EIT. Foi concluída em agosto.

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