Juliana Matos Brito é formada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Trabalha no O POVO há 20 anos. Atuou como repórter e editora do núcleo Cotidiano, que reunia as áreas de Ceará, Fortaleza, Ciência & Saúde e Esportes. Também foi editora de Audiência e Convergência do Grupo de Comunicação O POVO e editora-executiva do Digital e da editoria de Cidades. Tem especialização em Jornalismo Científico e é mestranda em Ciências da Informação, ambos pela UFC.
Jornalismo é a atividade profissional que visa coletar, investigar, analisar e transmitir informações da atualidade. Com a velocidade que informações são transmitidas pela Internet, a partir dos aplicativos de mensagem e redes sociais, a função do jornalismo ganha importância maior por trazer informações com credibilidade e não achismos e defesas de posições pessoais como ocorre atualmente pelo WhatsApp, por exemplo.
Esta semana, dois fatos nos mostraram a grandeza do jornalismo e como ele é essencial para a democracia e para a nossa vida cotidiana. O primeiro foi a reportagem do Estadão sobre um suposto esquema de compra de deputados no Congresso Nacional. No domingo, o jornal paulista trazia uma grande reportagem que movimentou a semana no Brasil. "Orçamento secreto bilionário de Bolsonaro banca trator superfaturado em troca de apoio no Congresso". O material explicava que o suposto esquema destinava R$ 3 bilhões em emendas para auxiliar a base do presidente no Congresso. Após a investigação do jornalista Breno Pires, do O Estado de S. Paulo, diversos veículos nacionais e regionais passaram a informar sobre o chamado "orçamento paralelo". Há inclusive um pedido de CPI para que o fato seja investigado.
O outro fato em que o jornalismo foi primordial ocorreu na última quarta-feira, quando o ex-secretário de comunicação da Presidência da República, Fabio Wajngarten, prestou depoimento à CPI da Pandemia no Senado. No mês passado, à revista Veja, ele havia responsabilizado o Ministério da Saúde pelo atraso na chegada das vacinas. À CPI, ele mudou o discurso. Acontece que a entrevista estava gravada. Agora, ele precisará se explicar.
Esses dois fatos movimentaram a cena política brasileira. Foram amplamente noticiados também no O POVO. E evidenciam que o jornalismo é e sempre será recurso fundamental para a cidadania.
A primeira, publicada na segunda-feira na plataforma digital e na sexta-feira na edição impressa, chama atenção à violência política de gênero como risco para a democracia. Um apanhado precioso, produzido pela repórter Catalina Leite e pela estudante de Jornalismo e integrante do curso Novos Talentos do O POVO, Nadine Lima com depoimento de mulheres políticas da atualidade e de tempos passados.
Na sexta-feira, uma reportagem, dividida em quatro episódios, mostrou como o mundo dos games virou arma nas mãos do presidente Bolsonaro. O material, desenvolvido pelo repórter e colunista Henrique Araújo, trazia fatos nacionais e particularidades norte-americanas para mostrar como a onda de extrema-direita se utiliza dos mais diversos artifícios para disseminar ideias misóginas, machistas, homofóbicas e xenofóbicas. Há muita informação, fontes, entrevistas e artigo de opinião no combo dos quatro episódios.
A aposta em jornalismo digital de mais profundidade traz vigor ao trabalho já realizado pela Redação do O POVO. É um grande investimento em reportagens, novas ferramentas para a infografia, além de estudo de linguagens para divulgar o conteúdo. Entender que o leitor é diverso é também uma forma de respeitar a audiência. O caminho é longo e contínuo. O OP+ de hoje já é diferente do que foi lançado há um ano. Novas ferramentas foram estudadas. A mudança é todo dia. E a busca deve ser sempre por publicar informações de qualidade.
Como ombudsman, vejo um crescimento intenso do jornalismo do Grupo de Comunicação O POVO (GCOP) com investimento no design e no jornalismo do impresso, mesmo após o seu maior concorrente ter parado a impressão de seu jornal diário. E, em paralelo, com um olhar necessário para o digital, seja em sua área aberta, com agilidade na publicação e a diversidade de informação, e na área restrita ao assinante, com reportagens, opinião, fotos e produtos audiovisuais. E assim, ganha o jornalismo, ganha o leitor, ganha a sociedade. Esse movimento deve ser contínuo para que o serviço prestado acompanhe as mudanças tecnológicas.
"A Ombudsman tem mandato de 1 ano, podendo ser renovado por acordo entre as partes. Tem status de editora, busca a mediação entre as diversas partes. Entre suas atribuições, faz a crítica das mídias do O POVO, sob a perspectiva da audiência, recebendo, verificando e encaminhando reclamações, sugestões ou elogios. Ela também chefia área editorial focada na experiência do leitor/assinante e que tem como meta manter e ajustar o equilíbrio jornalístico a partir das demandas recebidas e/ou percebidas. Tem estabilidade contratual para o exercício da função. Além da crítica semanal publicada, faz avaliação interna para os profissionais do O POVO".
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