Perspectivas para atividade econômica internacional
Mestre em Ciência Política pela Universidade Clássica de Lisboa, Pós-graduada em Comércio Exterior pela Universidade Católica de Brasília, Presidente da Câmara Setorial de Comércio Exterior e Investimentos da Adece, Gerente do Centro Internacional de Negócios da FIEC, Membro do Conselho de Relações Internacionais da FIEC – CORIN.
Perspectivas para atividade econômica internacional
Estudo da Fundação Dom Cabral aponta bloqueio de crescimentos mais velozes no "pós-crise sanitária"
Em recente análise da Fundação Dom Cabral (FDC) sobre o Cenário Macroeconômico Global e Brasil 2023, a FDC informa que a retomada econômica “pós-crise sanitária” já antecipava que o “embate” de fatores importantes poderia bloquear crescimentos mais velozes.
Tais fatores, diante dos efeitos do conflito na Ucrânia são indispensáveis para a análise do cenário global. Não somente para o momento de recuperação econômica, mas principalmente para o futuro da ordem mundial e do desenvolvimento da economia.
De acordo com a FDC, “o mundo desacelera em 1,3 % e as economias avançadas recuam 1,3%, puxadas mais pela União Europeia.” Os países emergentes recuam 1,75% sob o impacto da redução na Ásia, com destaque, da China. Além disso, a América Latina, em especial o Brasil, se diferencia.
As consequências persistem e se aceleram juntamente com aqueles advindos dos conflitos e de suas influências nos aspectos econômicos mundiais. Tensões globais, agora enfrentam o acréscimo da Guerra na Ucrânia.
A letargia da globalização, antes acelerada pela crise sanitária, atualmente, são impactadas pelo conflito na Europa, com uma significativa aflição na segurança energética da região. Tais acontecimentos, devem reconfigurar os arranjos geopolíticos e as cadeias globais de produção.
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