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Teremos saídas para a pandemia?
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A jornalista, poeta e escritora Lêda Maria escreve sobre política, cultura e sociedade. É autora de duas edições do livro ''Memória Gastronômica das Famílias Cearenses'' e participante de várias antologias nacionais e internacionais, como ''A Literatura das Mulheres da Floresta'' e ''Assim Escrevem as Brasileiras''.

Lêda Maria comportamento

Teremos saídas para a pandemia?

Tipo Opinião
  (Foto: Arquivo Pessoal)
Foto: Arquivo Pessoal

O que conheceremos quando a tempestade da Pandemia da Covid-19, passar? Até que ponto surgirão ações eficazes, predominantemente, na área pessoal e da saúde? Vivemos um momento único onde paira sobre nós o medo e um sentimento de profundo desamparo, principalmente, porque a Pandemia aguça em nós o temor de morrer. Uma análise é feita pelo psicanalista e psicólogo, Marco Aurélio de Patrício Ribeiro.

Ele destaca que a Pandemia gerará um marcante processo de mudança da humanidade e poderemos alcançar melhorias. 1. Teremos uma sociedade mais humana, inclusiva e feminina. 2. Aperfeiçoamento na saúde (já que a população ficará atenta ao tratamento dado à saúde pública). 3. Uma preocupação maior das pessoas com a qualidade de vida. 4. Maior responsabilidade na escolha de representantes no Executivo e no Legislativo. Precisamos acreditar que desta crise surgirão pessoas melhores, mais críticas, mais solidárias e mais responsáveis, conclui o entrevistado.

MOLDURAS

Vivenciamos, como cristãos, a última semana da Quaresma, ou a Semana Santa, iniciada ontem, com o Domingo de Ramos que simboliza a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, aclamado como rei e Messias. Depois, dessa manifestação, outras chegarão marcadas pelos sofrimentos e mortes, bem narrados no Evangelho. Todas as manifestações são silenciadas, diante do lockdown e das normas impostas pela Pandemia. Contudo, os canais virtuais das igrejas avivam os atos religiosos. Na nossa casa uma vela deve ser acesa, e o jejum, a abstinência de carne, orações, caridade com os necessitados devem ser exercidos.

(Foto: Arquivo Pessoal)

Cid Holanda (foto) dá testemunho de amor ao próximo e desprendimento. O jovem empresário, filho de Mana e Manoel Holanda, trocou o elegante cavalo Mangalarga Machador, presenteado pelo padrinho Beto Studart, dia de seu aniversário, por cestas básicas. Calculando o preço do animal, vendeu e adquiriu centenas de cestas básicas, para doá-las nas favelas. Leva, pessoalmente, o produto, e palavras de fé como conforto aos necessitados. Sensibilizado com o que vê, principalmente, crianças desnutridas pedindo comida, tenta sensibilizar os amigos, muitos enviando suas doações para Cid prosseguir esse socorro às famílias com fome.

TUDO AZUL

Bitoca Fiúza e seu dear (e nosso) Picasso
Bitoca Fiúza e seu dear (e nosso) Picasso (Foto: Divulgação)

Apaixonada pela história das artes de todos os formatos e épocas, Bitoca Fiúza, dedicada também à fotografia, recebe os amigos virtualmente para valiosas lives sobre Arte. Iniciou com o Impressionismo francês, depois veio outra sobre a Arte da Contrarreforma e o Barroco. Ela destaca que "este projeto cultural visa incentivar as pessoas a ficarem mais próximas do conhecimento, através da História da Arte".

Na última quinta-feira, Bitoca se surpreendeu! A live reuniu mais de 100 pessoas, ouvindo-a sobre o período do "Trecento" Renascentista. O projeto pretende dissertar sobre os três séculos que cobrem o Renascimento. A próxima aula, marcada para a quinta-feira após a Páscoa, vai focar na história e na beleza da Arquitetura e da Escultura do Séc. XIV (o Quatrocento), com base no renascimento italiano. Lembrando Louise Bourgeois: "A Arte é garantia de sanidade", Bitoca lembra que ela (a arte) é o que mais precisamos nesses tempos sombrios de Pandemia.

PASSARELA

Esta estátua de Dante está em frente à Igreja de Santa Cruz, aonde tem a tomba sem o corpo, que está em Ravenna
Esta estátua de Dante está em frente à Igreja de Santa Cruz, aonde tem a tomba sem o corpo, que está em Ravenna (Foto: Arquivo Pessoal)

Completando 700 anos que Dante Alighieri, poeta e político, morreu, sua cidade natal, a linda Firenze, Itália, recorda o poeta espalhando, por muitos lugares, seus versos da Divina Comédia. Sua principal obra literária foi escrita justamente durante o seu exílio. A "Divina Comédia" conta a viagem imaginária de Dante pelos três mundos do além - Inferno, Purgatório e Paraíso - guiado na primeira parte pelo poeta italiano do século I a.C. Virgílio, e no Paraíso pela amada Beatrice.

MAIS, MAIS

Noite do encontro dos integrantes do Rotary Club Fortaleza Planalto comemorando os 33 anos da entidade, a alegria reinou quando a colunista apresentou três novos sócios: Nildete Parente, Bárbara Busgaib e Renato Barroso.

Quando a saudade aperta pela proibição dos passeios a pé, pela cidade, nos abastecemos com as fotos e os textos encontrados no livro de Silvana Maria Neves Solon Bezerra, "O Olhar da Minha Janela".

Elana Pontes trabalhando como coach, fez um processo de Autoconhecimento com o Ricardo Bandeira, presidente da Tele Entrega, e agora são parceiros nessa área, o que garante mais dinamismo e aperfeiçoamento do trabalho.

Dedé Barros de Oliveira foi médico, atleta, presidente do Ideal Clube, mas foi principalmente o plantador de alegrias, bondade e benquerenças. Mantinha seu sorriso farto e bonito em todas as ocasiões, principalmente, no convívio familiar. Agora, partiu para a Casa do Pai, deixando entre todos, por ele cultivados, uma grande saudade, mas a certeza que estará bem acolhido.

Matriarca Daulia Bringel ganhou Missa em Ação de Graças, manhã, do último sábado, celebrada (transmitida via Zoom), no cenário do colégio que leva seu nome, pelo padre Wagner. Ela completava 99 bem vividos anos, na companhia dos filhos Edite, Graça, Euvaldo, Antônia, Edmundo, Darival, Querubina, Jânio e Edival, mais dos netos, bisnetos e demais familiares. Os amigos, sempre admiradores dessa mulher fantástica, lúcida, inteligente e jovem também se uniram à família assistindo a esse ato religioso, grifado pelo carinho e as preces.

A leitura do artigo "Solidariedade Silenciosa", de autoria do mestre em Direito e professor Antônio Jorge, publicado na página Opinião do O POVO, é um relato de ações carinhosas e solidárias praticadas pelos muitos profissionais de Saúde e colaboradores anônimos ao seu processo de tratamento da Covid-19, que o abateu por três vezes.

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