Caso diga "sim" para a Arábia Saudita, Felipe vai fazer muita falta no Fortaleza
Lucas Mota é repórter de Esportes de O POVO. Estudou jornalismo na Universidade 7 de Setembro e na Universidad de Málaga (UMA). Ganhou o Prêmio CDL de Comunicação na categoria Webjornalismo e o Prêmio Gandhi de Comunicação na categoria Jornalismo Impresso, e ficou em 2º lugar no Prêmio Nacional de Jornalismo Rui Bianchi
Caso diga "sim" para a Arábia Saudita, Felipe vai fazer muita falta no Fortaleza
Fortaleza pode perder volante Felipe, peça fundamental na engrenagem do time comandado por Juan Pablo Vojvoda
A saída de Felipe do Fortaleza para a Arábia Saudita depende exclusivamente do próprio jogador. Caso diga sim para a proposta, a negociação será concretizada. Para saber detalhes sobre a transação clique aqui. Com desfecho positivo para a transferência, o volante fará muita falta no meio de campo do Leão.
Felipe faz parte da geração de volantes modernos. É um jogador que cumpre diversas funções dentro das quatro linhas, desde a marcação, passando pela saída de bola até a presença no setor ofensivo para ajudar na criação. Desde 2015 no Tricolor, o atleta viveu altos e baixos com a camisa do Leão, passou por momentos turbulentos no Pici, chegou a ser bastante questionado até se tornar peça chave do clube.
A evolução de Felipe e a mudança de status na equipe passam pela chegada de Rogério Ceni ao Fortaleza. O treinador definiu o jogador natural de Maranguape como meio-campista em 2018. Até então, ele vinha sendo utilizado como lateral-direito, como na campanha do acesso em 2017.
Com Ceni, o camisa 15 virou não só volante, mas peça fundamental para a engrenagem da equipe em busca de futebol agressivo. O ex-treinador abriu mão de volantes destruidores de jogadas para apostar em atletas que ajudavam a construir o jogo desde o campo defensivo.
Desde então, Felipe foi titular no meio de campo do Leão, com a exceção do período do time sob o comando de Enderson Moreira no começo desta temporada, quando o técnico priorizava o estilo mais reativo e volantes com mais força física e com poder de marcação elevado. Com a chegada de Juan Pablo Vojvoda e o resgate do futebol agressivo, o dono da camisa 15 voltou a ser importante na engrenagem da equipe.
Dentro da proposta de jogo do técnico argentino, Felipe é o parceiro ideal de Éderson, pilar do esquema atual do Fortaleza. Não há no elenco volantes com características semelhantes a do cearense. Nem Matheus Jussa nem Ronald possuem a mesma qualidade técnica do maranguapense.
Desde que passou a atuar no meio de campo de forma definitiva, de 2018 pra cá, Felipe está entre os jogadores com a maior porcentagem de passes certos e acertos na bola longa do clube do Pici. A qualidade na saída de jogo passa pelos pés dele.
Com mais de 200 jogos, o volante pode deixar a equipe cearense com status de ídolo e na prateleira dos principais nomes da posição. Em sete temporadas até hoje no clube, Felipe coleciona dois acessos e sete títulos: Série B 2018, Copa do Nordeste 2019 e os Estaduais de 2016, 2019, 2020 e 2021.
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