Lúcio Brasileiro é memória viva da sociedade fortalezense. Mantém coluna diária no O POVO e programa na Rádio O POVO CBN. É apontado como o jornalista diário mais antigo do mundo.
Lúcio Brasileiro é memória viva da sociedade fortalezense. Mantém coluna diária no O POVO e programa na Rádio O POVO CBN. É apontado como o jornalista diário mais antigo do mundo.
Atendendo a leitores especialmente pormenorizantes, trago neste domingo um apanhado das criações do laboratório desta mais que sexagenária coluna, a mais antiga do mundo, abordando, de início seletivo, batismos ministrados à bancada feminina, direta ou indiretamente se expressando.
A Cearense da Casa Branca, Edith Gentil Pinheiro Guimarães, que inclusive, numa recepção, foi apresentada à ex-primeira-dama sra Franklin Delano Roosevelt, pelo próprio presidente John Kennedy, que pouco depois seria sacrificado em Dallas.
A Delegada Que Só Prende Por Amor, para Margarida Borges, que, entre tantas vantagens, é também uma lady.
A Sociedade Cearense se Divide em Três Períodos, Antes, Durante e Depois de Maristher Gentil, sendo o colunista inteiramente fanzoca da segunda.
Miss Sobral, para Sofia Carneiro da Silveira, nascida Marinho de Andrade, quase sempre apontada como a mulher mais bonita da Princesa.
Santa Maria, para a senhora Amoreira.
A Sobrinha Fatal, para Moema São Thiago, cuja eleição para deputado pelo PDT de Brizola ceifou a carreira do tio Flávio Marcílio, três vezes presidente da Câmara Federal.
A Construtora de Paredes, para Ignez Fiúza, que povoou as casas dos abonados com a elite pictórica brasileira, estabelecendo uma nova cultura existencial.
Vermeil, para Selma Bitar, candidata de Aída Coelho, sua colega das Amigas do Livro, à imortalidade acadêmica, que é prata banhada a ouro.
A Sucessora, para Emília Correa Lima, que recebeu ingratíssima tarefa de substituir Miss Brasil Martha Rocha.
Pensão Moreira, para a quadra da pernambucana e seu esposo José, que hospedaram o general Castello Branco, nas vezes que veio a Fortaleza como presidente da República.
A Moça das Esmeraldas, para Consuelo Dias Branco, que tem os olhos bem parecidos com a pedra preciosa.
A Face Oculta, para dona Odete Bachá, que, aos 98 anos, fazendo seu crochê e professando sem alarde gestos de grandeza para entes queridos.
Castelo de Bolso, para o palacete de Lurdes e Luiz Gentil, que, como quase todos, virou condô, e do qual me despedi enxugando geladíssima champagne Crystal, que eu mesmo levei.
A Papi-sa-do-Palco, para Nadir Saboya, que pôs o José de Alencar abaixo, quando caiu dura da cadeira, após ser estrangulada pelo repórter, em sua única participação na ribalta, protagonizando A Ratoeira, de Agatha Christie.
E, A Pequena Notável, para confreira Adísia Sá.
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