Lúcio Brasileiro é memória viva da sociedade fortalezense. Mantém coluna diária no O POVO e programa na Rádio O POVO CBN. É apontado como o jornalista diário mais antigo do mundo.
Lúcio Brasileiro é memória viva da sociedade fortalezense. Mantém coluna diária no O POVO e programa na Rádio O POVO CBN. É apontado como o jornalista diário mais antigo do mundo.
No espaço de hoje, alardeio os que sempre foram generosos comigo e atendedores de boa vontade, nos quiproquós financeiros, mencionando unicamente quem já partiu.
Deputado Jonas Carlos, da Loteria, que além de participar da roda de Pontinho, na Torre do Iracema, colaborando assim com o barato, jamais me deixou na mão em condições prementes.
José Alcy Siqueira, que emprestou (deu) a mala para que pudesse viajar ao Rio, para o Baile de Miss Elegante Bangu, no Copacabana Palace.
Audísio Pinheiro, que, quando me convidava para tomar matinal café no seu apartamento do Morro da Viúva, valia dez de dez.
Péricles (Pekim) Moreira da Rocha, que sempre provinha minhas carências no cassino, e tome ficha!
Aliatar Bezerra, que defende o recorde de solidariedade, me emprestando dinheiro com cheque sem fundos, que logo cobriu.
Vilmar Pontes, que me mandou para Guarujá, no pique do prestígio, me hospedou e ainda dava uma diária, via seu preposto João Teófilo, cuja história merece ser contada um dia.
Demócrito Dummar, que quando soube que eu estava viajando pra China, deixou quinhentão (dólares) na portaria do Iracema.
Didi Silveira, que me hospedava em seu apê carioca, e, depois, já casado,me ofereceu um jantar, e ainda botou seu amigo compositor Billy Blanco pra fazer a comida.
Esmerino Arruda, que me encontrando penível, quer dizer, lisóide, no Copa, mandou esperar e voltou com grana, me passando a metade.
Luís Frota, que me levou ao Cartório Martins, para receber um lote na zona leste, onde mantenho até hoje meu estúdio.
Clóvis Rolim, que, quando instalava a Crasa, me pediu interceder junto ao Rômulo Siqueira, diretor comercial do pioneiro Canal-2, para que sua nova empresa patrocinasse, coisa que eu fiz, e quando soube que não estavam me dando a comissão, mandou que eu recebesse em seu escritório, e continuou pagando até muito depois que o programa terminou.
Raimundo Machado, próximo a meu primeiro Natal, me chamou na Baixa Iracema, e proveu oito daquelas amarelinhas.
José Martins de Lima, que estando no Rio completamente despratado, lhe passei um cabo, pela manhã, e logo à tarde o Banco Moreira Sales, que nem operava em Fortaleza, acusava a ordem dos cinco mil solicitados, que lhe paguei em ficha, no carteado da Lurdes Gentil.
Aprígio Fernandes, que assumindo o jogo do Ideal, me pagava três mil semanais, ensejando sentar e pegar nas cartas.
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