Líder do Ibef Mulher, executiva de Finanças, formada em Ciências contábeis pela FAE Business School, especialista em Gestão de Negócios pela UFPR, ambas formações em Curitiba-PR, e MBA em Administração Financeira pela Unifor. Atua há 10 anos como diretora financeira de grandes empresas como Beach Park. Hoje, é CFO da Qair Brasil
Acolher, encorajar pessoas adoecidas, sejam clientes, parceiros ou sua equipe. E advinha quem desde o nascimento é orientada para gerir tudo com resiliência e coragem? Sim, nós mulheres
Como primeiro texto para esta coluna, pensei no que poderia ser abordado sem parecer mais do mesmo. Depois de alguns dias ensaiando, resolvi abordar um tema acerca da Curva de Aprendizagem profissional que esses anos de pandemia tem nos deixado de legado, e quase de forma automática pensamos em quão desafiador tem sido para nós, mulheres. Esse assunto será quase uma minissérie, com o primeiro capítulo hoje.
O efeito pandemia nos nocauteou com tapas de luvas de boxe, e não de pelica como se diz. Vivemos em um período evidente de necessidade de mais força, mais propriedade técnica e coragem para reverter sérios impactos nos resultados das empresas.
Acolher, encorajar pessoas adoecidas, sejam clientes, parceiros ou sua equipe. E advinha quem desde o nascimento é orientada para gerir tudo com resiliência e coragem? Sim, nós mulheres. Somos a mãe que acalma o medo em casa e somos a executiva que se veste de farol, iluminando o caminho a ser feito.
Não há mais espaço para dúvida sobre o avanço das executivas mulheres à frente das finanças de grandes empresas no Brasil e no mundo. E como contra fatos não há argumentos, nossos resultados falam por si, vou aqui provocá-los a pensar sobre como conseguimos esse feito.
Começo trazendo luz à grande necessidade atual: acolhimento, resiliência, inteligência emocional. Quem há anos usa armadura blindada contra o rótulo da fragilidade, pois fragilidade no mundo corporativo significa fraqueza? Quem iniciou a luta pela saúde nas empresas, tendo a consciência de que não se pode negligenciar a família?
Versatilidade é o que nos diferencia como liderança feminina: foco na tarefa, na entrega. Nunca se precisou tanto de senioridade para resgatar o controle. Cito esse provérbio como forma de elucidar ainda mais o tanto que ainda há para fazer: “Pessoas fortes criam tempos fáceis. Tempos fáceis geram pessoas fracas. Pessoas fracas criam tempos difíceis. Tempos difíceis geram pessoas fortes”.
O desafio de ter vivido 2020/21 fez muitas de nós passarmos por uma curva de aprendizado tanto pessoal como profissional, olhando na perspectiva do copo meio cheio. E sabe o maior ganho de ser uma líder mulher? Representatividade.
Aumentou a rede de mulheres que pensam juntas numa espécie de antídoto, vacina para os impactos desses duros anos, e que precisam de mais anos na frente até tudo estar recuperado. Assim como nobres cientistas da saúde uniram-se para tratar de um problema mundial, provoco aqui as cientistas que estudam e criam ações para reverter, viabilizar, ou potencializar resultados em nossas empresas.
Onde estará a chave para essa reestruturação, mais uma vez na junção de forças? Descobriremos em breve.
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