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Brasil busca medalha inédita no Mundial de tiro com arco
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Jornalista especializado em esportes olímpicos. Trabalhos na TV Record, Yahoo, rádios Gazeta e Eldorado em São Paulo

Brasil busca medalha inédita no Mundial de tiro com arco

Quais as chances do Brasil no Campeonato Mundial de tiro com arco, nos Estados Unidos? Marcelo Romano analisa a condição dos atletas brasileiros
Tipo Análise
Marcus Vinícius D'Almeida, atleta brasileiro do Tiro (Foto: Acervo Marcus D'Almeida)
Foto: Acervo Marcus D'Almeida Marcus Vinícius D'Almeida, atleta brasileiro do Tiro

No calendário olímpico, normalmente não são disputados mundiais nos meses posteriores a Olimpíada. Porém, a pandemia da Covid provocou adiamentos e alterações em todas as modalidades. Assim, até o final de 2021 serão realizados alguns mundiais.

Nesta semana por exemplo, ocorrem os de canoagem slalom e tiro com arco, com participação brasileira. A fase classificatória do mundial de tiro com arco começa terça-feira em Yankton, Estados Unidos. Assim como na Olimpíada, os atletas atiram para definirem o posicionamento na tabela e a partir daí confrontos eliminatórios, tanto no individual como por equipes.

Os mundiais de tiro com arco são realizados em anos ímpares desde 1959. O Brasil nunca conquistou medalha. No masculino terá na edição deste ano Marcus D'Almeida, Bernardo Oliveira e Marcelo Costa. Marcus conseguiu em Tóquio, o melhor resultado masculino brasileiro da história olímpica ao terminar entre os 16 melhores. Foi vice-campeão nos Jogos Pan-americanos e segue como o principal arqueiro do nosso país. Bernardo Oliveira disputou a Olimpíada de 2016 e edições dos Jogos Pan-americanos. Marcelo Costa também já esteve presente em etapas de Copa do Mundo e eventos pan-americanos.

No feminino, também equipe completa. Ane Marcele disputou Tóquio e na Rio 2016 ficou entre as 16 melhores. Sarah Nikitin obteve um resultado excepcional no mundial de 2013, terminando entre as 8 melhores. Nunca mais conseguiu repetir o mesmo desempenho. Completa o time a jovem Ana Machado

 

O tiro com arco é uma das modalidades mais difíceis de se prever resultados, apesar da Coréia do Sul ser a grande potência

 

A principal atração do mundial será a sul-coreana An San, ganhadora de 3 ouros em Tóquio com apenas 20 anos. Ele é a esperança de seu país se repetir o mesmo desempenho no mundial, já que em 2019 a Coréia do Sul faturou no recurvo ( a competição olímpica) apenas o ouro na dupla mista. O turco Mete Gazoz, campeão olímpico masculino também estará presente. Outra atração é Ruman Shana de Bangladesh. Ele foi bronze no mundial 2019 e buscava em Tóquio a 1º medalha olímpica de seu país. Mas não conseguiu êxito.

O último mundial em 2019 teve como campeões individuais o americano Brady Ellison, novamente entre os favoritos, e a taiwanesa Lei Chien-ying, que não está entre as inscritas.

O tiro com arco é uma das modalidades mais difíceis de se prever resultados, apesar da Coréia do Sul ser a grande potência. As disputas ocorrem ao longo da semana e nem sempre um atleta consegue uma regularidade. Em Tóquio vimos por exemplo Marcus Vinicius ir mal na fase de classificação, ter um ótimo 1º dia de eliminatórias quando superou 2 adversários e novamente ir mal no dia seguinte, nas oitavas de finais, quando foi derrotado pelo italiano Mauro Nespoli.

 

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