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Pequenas empresas: sem crédito e sem força
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Colunista de Economia, Neila Fontenele já foi editora da área e atualmente ancora o programa O POVO Economia da rádio O POVO/CBN e CBN Cariri.

Pequenas empresas: sem crédito e sem força

Tipo Opinião
FORTALEZA, CE, BRASIL, 15-4-2015: Clara Germana, integrante do Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Ceará (CRC-CE) Foto: Ethi Arcanjo/O POVO (Foto: ETHI ARCANJO)
Foto: ETHI ARCANJO FORTALEZA, CE, BRASIL, 15-4-2015: Clara Germana, integrante do Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Ceará (CRC-CE) Foto: Ethi Arcanjo/O POVO

A participante do Conselho Federal de Contabilidade, Clara Germana Torquato, denuncia os problemas do crédito para as pequenas empresas.

Segundo ela, as companhias não estão contratando empréstimos do programa de socorro financeiro do Governo Federal por diversas razões, entre elas: a falta de pessoal qualificado; a ausência de assessoria contábil; e a ineficiência da comunicação e do atendimento da Receita Federal, órgão responsável pelo fornecimento da documentação exigida pelos bancos credenciados ao programa.

De 4 milhões de cartas enviadas pelo órgão, só foram abertas 1,9 milhão. Na terceira Região Fiscal, da qual faz parte o Ceará, o Maranhão e o Piauí, das 292.808 mensagens enviadas, apenas 104.952 chegaram a ser lidas pelos optantes do Simples Nacional. Esses documentos apresentam o faturamento da companhia e a empresa pode conseguir 30% dele em crédito. Além disso, os bancos não têm esses clientes como prioridade - diferentemente das grandes empresas. O tempo para a análise dos empréstimos está demorando entre 20 e 30 dias.

Resultado: sem crédito, as pequenas empresas perdem a competitividade e a capacidade de se manterem no mercado.

Ana Flávia Chaves
Foto: Divulgação
Ana Flávia Chaves

Mercado

EDUCAÇÃO DIGITAL

A consultora em educação Ana Flávia Chaves está à frente de uma pesquisa sobre Educação Digital desenvolvida pelo Grupo de Comunicação O POVO. O objetivo é entender as particularidades desse mercado, estruturalmente diferente da educação a distância, voltado para cursos de curta duração e 100% digitais. Para participar e responder às perguntas: bit.ly/pesquisaeducacaodigital.

TrendsCE

PLATAFORMA DE INVESTIMENTOS

Na próxima quarta-feira, às 19 horas, haverá o lançamento da TrendsCE, uma plataforma de investimentos e cenários. Para a abertura dos trabalhos, haverá debate sobre a retomada do crescimento econômico e as políticas de desenvolvimento regional através do YouTube.

A discussão contará com a participação do secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues Júnior; do governador Camilo Santana; do prefeito Roberto Claudio; do presidente da Fiec, Ricardo Cavalcante; do presidente da Fecomercio, Maurício Filizola; e do diretor de Administração e Finanças do Sebrae nacional, Eduardo Diogo, e focará no cenário do Nordeste pós-pandemia e, em especial, no Ceará. O Trends tem, como acionista controlador e CEO, o jornalista Marcos André Borges.

Ypióca

PERDAS DE 30%

A Ypióca prevê perdas de 30% no seu volume de produção fabril devido à pandemia do novo coronavírus, que gerou redução da demanda e fechamento de bares e restaurantes. Em consequência disso, houve um impacto de 20%. Esse número ainda será revisto, caso a situação da doença volte a progredir. Os planos da empresa de mudança da sua sede e da área logística para Itaitinga também tiveram de ser adiados.

Coronavírus 

CRISE DE 2008 FICOU PEQUENA

"A crise de 2008 ficou pequena perto do coronavírus": é a avaliação do economista-chefe do Bradesco, Fernando Honorato, que participou essa semana de live promovida pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef-Ceará). O executivo diz que o Brasil teve uma resposta muito semelhante à do resto do mundo, com investimento de 8% do Produto Interno Bruto, inclusive envolvendo o auxílio emergencial e o repasse aos governos estaduais. "Quando olhamos para as respostas, vemos que elas foram rápidas. No mundo todo, a economia caiu. Tem um aprendizado de todos nós: as pessoas estão se readaptando", acrescenta.

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