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Mulheres criam mapa das necessidades dos municípios
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Colunista de Economia, Neila Fontenele já foi editora da área e atualmente ancora o programa O POVO Economia da rádio O POVO/CBN e CBN Cariri.

Mulheres criam mapa das necessidades dos municípios

Tipo Opinião
Luiza Helena Trajano, empresária (Foto: Reprodução/Instagram)
Foto: Reprodução/Instagram Luiza Helena Trajano, empresária

O Grupo Mulheres do Brasil convocou ontem reunião nacional. Motivo? Incentivar o seu crescimento para atingir a marca de 100 mil mulheres e unir as forças diante do momento atual - até ontem, eram 79.649 pessoas. Fortaleza foi a segunda cidade a instalar os trabalhos do grupo, logo depois de Franca (São Paulo), e possui uma grande adesão.

O movimento tem um amplo corpo de voluntárias na cidade (aproximadamente mil cadastradas), que aderiram à luta por 21 causas, entre elas: políticas públicas; SUS; educação; empreendedorismo; refugiados; sustentabilidade; e ecossistema. A meta nacional é ser o maior grupo apartidário do País e fortalecer agora a luta pela vacinação.

A empresária Luiza Helena Trajano, líder nacional do grupo, garantiu que não vai se candidatar à presidência da República, que não é filiada a nenhum partido político e que a única coisa que quer é vacinar toda a população até setembro de 2021.

Nessa luta, não há discriminação por gênero, e os homens também estão sendo convocados. Ontem, Luiza Trajano informou que companhias aéreas como a Gol e Azul já garantiram a logística do transporte da vacina, com refrigeração. Também conseguiram a resposta de 1.470 municípios sobre a situação da vacinação em cada cidade.

O trabalho consiste agora em estimular quem não respondeu, realizar um mapa das necessidades de cada cidade e fazer um diagnóstico preciso sobre a estrutura dos municípios para a vacinação. "Ficamos impressionadas, porque muitas cidades não têm nem geladeira", acrescenta Luiza.  

Vacinação 1

MONTAGEM DE INDICADORES

Ontem, em evento online com mais de 1.200 pessoas, o Grupo Mulheres do Brasil anunciou a formação de núcleos de trabalho e pontos de drive-thru para a vacinação. Também foram solicitadas doações para compra de imunizantes. Até a consultoria Falconi, especializada em planejamento estratégico, divulgou apoio para montar indicadores.

Anette de Castro, vice presidente da Mallory no Brasil
Foto: Thomas Reeves/ Divulgação
Anette de Castro, vice presidente da Mallory no Brasil

Vacinação 2

CAMPANHA NO CEARÁ

O Ceará, como um núcleo forte do Grupo Mulheres do Brasil, liderado pela executiva Annette Castro, terá uma cidade-piloto com o projeto de vacinação, mas ainda falta fechar o mapa dos municípios.

Até ontem, apenas 55% das cidades responderam à pesquisa sobre sua situação. Neste fim de semana, o grupo fará campanha em Fortaleza, para a conscientização da necessidade do uso de máscaras e álcool, e da própria vacinação.

 

Crise

RISCO DE RECESSÃO

O processo de vacinação lento e as novas ondas de Covid-19 têm deixado os empresários com os cabelos em pé. Matéria recente do jornal Valor Econômico, com base em levantamento com 35 consultorias, revelou a mobilização diante dos riscos de recessão e de uma recuperação lenta da economia.

O economista e diretor da BFA Assessoria, Célio Fernando, diz que há uma fragmentação das políticas na crise sanitária, o que deixa a população exposta e gera mais ansiedade na manutenção dos postos de trabalho. "O resultado é uma economia combalida", acrescenta.

Advogada Rachel Philomeno
Foto: Divulgação
Advogada Rachel Philomeno

Tancagem

BANDA PASSANDO

A presidente da Comissão de Direito Marítimo e Portuário da OAB-CE, Rachel Philomeno, destaca que o Ceará tem visto a "banda passar" na área de tancagem de combustível. Ou seja, tem perdido investimentos enquanto não é resolvido o problema da sua transferência para o Pecém.

As razões da desistência da Vopak, empresa que estava à frente do projeto, segundo ela, precisam ser estudadas. A advogada defende o prazo para a realização das etapas do projeto e que a tancagem do Mucuripe permaneça funcionando, garantindo o aumento da estocagem de combustível.

Indústria

CONFIANÇA DIFUSA

Estudo realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra elevação da confiança em 16 setores e queda em outros 14 - uma amostra de como as atividades percebem a crise de forma diferente. Os segmentos que demonstraram maiores ressalvas na confiança em fevereiro foram couro e artefatos de couro, máquinas, aparelhos elétricos e produtos de madeira.

 

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