A crise provocada pela pandemia não intimidou o avanço da participação das mulheres em cargos de liderança. O crescimento foi de 5% em 2020, conforme levantamento de pesquisa global da Grant Thornton.

O estudo ouviu 5 mil CEOs, presidentes e diretores executivos em 29 países, e revelou a melhora da situação feminina em plena catástrofe mundial em função do coronavírus. Talvez essa seja uma das poucas boas notícias diante de tantas tragédias: as mulheres brasileiras passaram a representar 39% dos executivos no país.

O Brasil saltou da oitava para a terceira posição no ranking elaborado pelo International Business Report da Grant Thornton, empatado com a Índia e atrás apenas das Filipinas, com 48%, e África do Sul, com 43%, índices bem acima da média global de 31%.

Ocorreram avanços também nos cargos. O índice de mulheres em postos de diretora-presidente (CEO) passou de 32% em 2020 para 36% este ano, 10 pontos percentuais (p.p.) acima da média global, que é de 26%. No cargo de diretor de Operações (COO), o salto foi ainda maior: de 16% para 28%, contra uma média global de 22%.

Apesar disso, as campanhas em defesa de cotas ainda são necessárias para uma maior atuação das mulheres nos conselhos das empresas e para a ampliação da diversidade das lideranças. Somente com essa mudança de visão, as companhias poderão compreender os diferentes mercados que se constituem diante dos novos padrões de família e de sociedade. É preciso expandir o olhar e ampliar os horizontes.

Déjà vu

VACINA E NEGOCIAÇÃO

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Assis Cavalcante, destaca que o comércio pretende reduzir as perdas através de negociações com fornecedores, governo e locatários.

A sensação dos empresários é de que está se repetindo uma cena antiga, já vivida no ano passado. Há uma única certeza: é preciso acelerar a vacinação.

Inovação 1

CALÇA ANTI-COVID

Em meio a todos os problemas gerados pela pandemia, algumas empresas cearenses inovam e lançam produtos. Dois bons exemplos são a Handara e a Ferrovia. O CEO da Handara, Lúcio Albuquerque, diz que a marca aposta em linhas de jeans mais confortáveis, que possam ser usadas em casa, na academia, no trabalho, e até por pessoas com numerações diferentes.

A maior novidade da Handara ainda chegará ao mercado nos próximos meses: trata-se de uma calça anti-Covid. Ou seja, um produto com tecnologia que evita a contaminação com o vírus.

Inovação 2

DE OLHO NA LUZ AZUL

A marca de óculos Ferrovia também está apostando na proteção dos olhos contra o aumento do uso de telas e de luz azul. A empresária Clecilda Beserra conta que a empresa se baseou nas estatísticas sobre o crescimento do uso de óculos de grau em crianças e resolveu criar soluções para esta demanda. Os óculos são para prevenção, com ou sem grau.

Indústria

DEFESA DA IMUNIZAÇÃO

O presidente do Centro Industrial do Ceará (CIC), Marcos Soares, conta que a indústria está unida e quer colaborar comprando vacinas para proteger os seus funcionários. Paralelamente a isso, Marcos defende a produção nacional de vacinas, como a da Fiocruz, até em função da nova cepa do vírus que circula no País.

TV

O POVO ECONOMIA

O POVO Economia desta segunda-feira entrevista o CEO da Handara, Lúcio Albuquerque; a diretora de Marketing da Ferrovia, Cacilda Beserra; o diretor executivo do Sicredi, Marcos Aragão; e o presidente do Centro Industrial do Ceará, Marcos Soares. O programa será exibido às 18 horas pela TV FDR.

Dia da Mulher

EMPREENDEDORISMO FEMININO

O POVO promoverá debate especial sobre empreendedorismo feminino na próxima segunda-feira, Dia Internacional da Mulher. O E-talks Especial Elas Finanças será exibido às 18 horas e trará como tema "A força impulsionadora da mulher no mercado de trabalho".

O evento é promovido pelo O POVO e tem o apoio do Banco do Nordeste (BNB). A jornalista Lêda Maria, colunista do O POVO, será a moderadora.