Com dificuldade na compra de matérias-primas, o setor gráfico busca saídas através de aquisição de produtos no mercado internacional.

É o caso do Sindicato da Indústria Gráfica do Estado do Ceará (Sindgrafica - CE), que está com um projeto de importação de insumos. O Centro Internacional de Negócios (CIN/Fiec) já apresentou um relatório elaborado pelo analista de Inteligência Competitiva do CIN, Fellipe Faria, e pelo consultor da empresa Expand Brasil, Paulo Elias, com um fluxograma completo para as compras no exterior, normas e tributação.

"A importação é viável, sem restrições na logística. Não é um processo tão simples, mas que precisa ser desmistificado", afirmou Paulo Elias. A expectativa do Sindgrafica é de que as importações facilitem os negócios, deixando as empresas locais mais competitivas. Apesar do dólar alto, o consultor Paulo Elias afirma que a importação ainda é uma boa saída.

"No momento, faltam matérias-primas para vários segmentos; ao se importar, se consegue não somente preços em média entre 10% a 15% menores, mas se constrói um relacionamento com um fornecedor no exterior, que poderá vir a ser parceiro das empresas cearenses em outros períodos de escassez de matéria-prima", reforça.

Esse é um dilema das empresas locais: o câmbio é inibidor, mas ainda pode ser melhor do que a ausência de produtos ou do que um mercado restrito a poucos fornecedores.

Horários 

NEGOCIAÇÃO PARA AMPLIAÇÃO DO COMÉRCIO

O presidente da Fecomércio-CE, Maurício Filizola, ontem, durante o Guia Econômico da Rádio O POVO/CBN, destacou a negociação para ampliar o tempo de abertura do comércio. É esperado que o tempo de permanência de funcionamento das lojas seja ampliado na próxima semana. O empresário ressaltou o trabalho de sensibilização dos governos para a saúde mental dos empresários e trabalhadores, já que as restrições proporcionam perdas econômicas. "Temos que cuidar do pilar emocional e da geração de emprego", reforçou.

Em relação ao Dia das Mães, a expectativa é de compras com um valor médio inferior ao de 2019, quando havia mais abundância de recursos.

Aeris

VENTOS PROMISSORES

A Aeris Energy, gigante na fabricação de pás eólicas, localizada em Caucaia-CE, apresentou taxa de crescimento anual, entre 2014 e 2019, de 42%. O potencial cearense de geração de energia chega a ser cinco vezes maior que a média do país, quando se refere às energias solar e eólica, segundo avaliação da empresa.

Fix it

SUBSTITUTO PARA O GESSO

Startup do Rio Grande do Norte desenvolveu uma tecnologia nova de imobilização que substitui o gesso. A Fix it criou órteses (aparelhos de uso provisório que permitem alinhar, corrigir ou regular uma parte do corpo) de PLA, um plástico derivado da fermentação do bagaço de cana. Os produtos são feitos em uma impressora 3D, a partir de moldes desenvolvidos por eles.

O produto tem ganho novos mercados dentro e fora do Brasil. A direção da empresa ressalta que obteve crescimento de 350% entre 2019 e 2020, e o número de licenciados e franqueados também cresceu, de 9 para 68.

No Ceará, a primeira franquia será aberta em junho.

Lady Driver

FRANQUIA DE TRANSPORTE

A startup Lady Driver está abrindo franquia no Ceará. A plataforma de transporte para mulheres abriu vagas para motoristas em Fortaleza. As condutoras serão treinadas para atender chamadas de idosos, pessoas com alguma redução de mobilidade, crianças e adolescentes.

Hapvida

CLUBE DE VANTAGENS

O Sistema Hapvida lançou um clube com promoções para os seus clientes. O projeto engloba serviços de saúde, beleza, viagens, alimentação, entretenimento, transportes e muito mais, através de descontos em serviços com empresas parceiras.